quinta-feira, 29 de março de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

Dinossaurus Impressus

António Jorge Gonçalves

segunda-feira, 26 de março de 2012

Social Democracia À Portuguesa


Ana Manso demitiu o marido do hospital que dirige "EM NOME DA TRANSPARÊNCIA" depois de dois dias antes ter nomeado o marido "EM NOME O NEPOTISMO, DO CLIENTELISMO E DA CORRUPÇÃO".

Titulo do Inimigo Público

domingo, 25 de março de 2012

Tristezas


"O congresso de um partido, de qualquer partido, mesmo visto à distância (pela televisão) deixa deprimida e doente uma pessoa normal. Não só pelo arzinho autogratulatório da coisa, pelo espanejamento das "notabilidades" ou antigas "notabilidades" da tribo, pela ridícula apologia dos "poderes" da casa, mas sobretudo pela irredimível vacuidade do exercício. Horas sem fim as galinhas cacarejam e a capoeira bate palmas por nada e para nada. Para cúmulo, o espectáculo costuma ser acompanhado e "analisado" por um bando de comentadores, que repetem com grande gravidade o que ouviram e se esforçam por descobrir um sentido qualquer a um ritual sobre o pindérico e manifestamente sem sentido nenhum. O PSD já vai em 34 congressos sem dar sinais de melhorar."

Vasco Pulido Valente no Público (excerto)

A Explicação dos Portugueses?


"A mediocridade tem a vantagem de nos comover, e isso dá-nos forças para nos resignarmos."

Agustina Bessa-Luís em Aforismos

sábado, 24 de março de 2012

Quem Faz O Quê

Deus fez o Céu e a Terra o resto é feito na China.

sexta-feira, 23 de março de 2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

quarta-feira, 21 de março de 2012

terça-feira, 20 de março de 2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

domingo, 18 de março de 2012

sábado, 17 de março de 2012

Elogio da Solidão


Neste mundo obsessivamente interconectado, onde é mais fácil comunicar com alguém em Tombuctu que falar com o vizinho do lado, o mais difícil de tudo é comunicar com si mesmo. Schopenhauer colocava-o assim: «A solidão é a sorte de todos os grandes espíritos». Mas, mais que sorte, é uma aprendizagem, uma auto-exigência e, talvez, uma valentia. No fundo não estranho que tenhamos pânico da solidão, como o temos também do silêncio, porque ambos nos resgatam do ruído quotidiano, desmontam os subterfúgios que pacientemente havíamos construído, e devolvem-nos, sem piedade, ao essencial. Inclusive incitam-nos a fazer perguntas. E nestes tempo onde o surfing da vida triunfa em todos os aspectos – comida rápida, relações rápidas, conversas rápidas –, a ideia de estar só consigo é quase revolucionária.

Falo evidentemente da solidão criativa, escolhida e procurada entre o ruído quotidiano. A outra, a daquelas pessoas que ficaram sós, amiúde em idades avançadas, é outra história. Nesse caso não se trata de uma respiração que insufla a alma, mas de viver com a sensação de abandono. O que, estranhamente, é uma consequência mais desta sociedade de tanta gente junta e ligada que, todavia, está a perder a capacidade de falar. Este tipo de solidão, sem dúvida nenhuma, não tem nada de criativo e tem tudo de doloroso. Mas a outra solidão, a que é capaz de conviver e construir caminhos partilhados, que não está vazia de gente, mas muito cheia, que não foge, mas que busca e encontra, essa solidão devia ser uma reivindicação diária, uma auto-exigência, um prazer concedido.

Pouco a pouco vamos perdendo essa capacidade de recolher-nos em nós, seja para ler um livro ou ouvir um disco, ou simplesmente para observar a vida. E perdemo-la porque é mais fácil vivermos rodeados de ruído humano, ainda que tenhamos esquecido a gramática para entender a linguagem. No fundo creio que somos uma sociedade assustada e frágil, e que preferimos colocar-nos apenas as perguntas certas para não vislumbrarmos o abismo interior pelo qual derrapamos. Por isso educar é também ensinar a parar o tempo, despojar-se dos disfarces, ficar só com as próprias interrogações e aprender a gostar de si. Essa solidão conquistada é, no fundo, a conquista de si mesmo.

Rui Herbon no blogue A Escada de Penrose

Compromissos Históricos

sexta-feira, 16 de março de 2012

Fujam!

Santana Lopes admite candidatar-se a PR


quinta-feira, 15 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

Oportunismo Descarado

 
«Joaquim Pina Moura disse acreditar que o país já ultrapassou o pior da desorientação da política económica. "Goste-se ou não se goste é preciso reconhecer que temos com este Governo um rumo no sentido nacional", concluiu o economista e político cada vez mais afastado das suas origens comunistas.»

Um trajecto de fazer inveja a qualquer trafulha. De delfim do Cunhal passando por Ministro do Partido Socialista para administrador da espanhola Iberdrola. Um trajecto, um rumo e muitos milhões de euros de recompensa. Ele tem um rumo, o país duvido.


(texto We Have Kaos In The Garden)

terça-feira, 13 de março de 2012

Decrescimento

O autor falou na Gulbenkian na passada semana mas a comunicação social andou preocupada com cavacais assuntos muito mais importantes.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Obrigatório - Não Perca!


“…É preciso destituir esta “fala” sobre os livros endereçada a quem presumidamente pouco ou nada sabe. Porque o contrário é que é necessário supor: que todo o discurso tem como interlocutor alguém que sabe muito mais. E isto tanto vale para as manifestações onde se difundem títulos de livros e nomes de autores, com para a crítica, cujas regras, protocolos e modos discursivos foram completamente subvertidos e adulterados pelo estúpido imperativo de aconselhar, de dizer implícita ou explicitamente que é “obrigatório”, de presumir a incapacidade e a falta de saber de quem está do outro lado. A crítica  de um livro que não suponha a inteligência e a soberania intelectual do leitor entra imediatamente numa outra categoria: a do marketing, a da difusão, a da propaganda. Não há nada a difundir, nada a aconselhar, nada que seja obrigatório. Presumir o contrário é entrar fatalmente no discurso da estupidez que se manifesta em injunções deste tipo: “Este livro faz-lhe falta, aceite o meu conselho”. Conseguir, no entanto, que alguém sinta, por si, em total soberania, uma falta que não sentira antes, isso sim, é a única tarefa capaz de nos salvar da horda triunfante de defensores dos livros e da literatura, dos quais, todavia, ela precisa de ser salva.”

António Guerreiro no Expresso

sexta-feira, 9 de março de 2012

Que Tristeza!



"Gosto do Cavaco, pela sua clareza e grande coerência" porque de cada vez que fala - ou coisa parecida - sai asneira. Estou convicto que será descrito no futuro como o presidente mais fraco, mais negativo, mais gerador de conflitos, mais medíocre e mais claramente parcial da democracia portuguesa; em suma, aquele que, nem sequer chegou, alguma vez, a compreender verdadeiramente a sua função. Dá razão a Bernard Shaw: "a democracia é uma sistema que assegura que cada povo será governado como merece" (cito de memória).

António Pinho Vargas

De Vitória em Vitória

quarta-feira, 7 de março de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

domingo, 4 de março de 2012

sábado, 3 de março de 2012

sexta-feira, 2 de março de 2012

quinta-feira, 1 de março de 2012