...Agora, desde sexta-feira, o PSD tem o seu Sócrates, Passos Coelho. Cheira a novo ciclo de poder.É natural que daqui a uns tempos o PS apareça com o seu Passos Coelho. No fundo as legislativas são as directas do bloco central.
Remate final do texto de José de Pina, intitulado PSD/LSD, hoje no "i"
quarta-feira, 31 de março de 2010
Tempos (muito) Modernos
Na Pública do Público no passado domingo.
A secção "Objectos" apresenta Pedro Pina, "marketeer", actualmente presidente da McCann Erickson Portugal e vice-presidente ibérico.
Através dos objectos preferidos um retrato de um gestor (português) moderno.
Absolutamente exemplar.
Ele é o computador Mac Book Air.
Ele é o iPhone.
Ele é a agenda Louis Vuitton.
Ele é o relógio Rolex Submariner.
Ele são os óculos, "sempre Ray-Ban Aviator".
Ele é a mala de viagem,comprada em Berlim, "meticulosamente escolhida segundo uma lista de pré-requisitos".
Ele é a Acqua di Parma, de acordo com ciclos "perfumisticos" de cinco anos.
Ele é a camisa branca, "sempre bem engomada".
Ele são os "blazer" pretos, designadamente os YSL.
Ele é o livrinho "All i really need to know i learned in kindergarten", cereja no topo do bolo, "boutade" para entreter audiências.
Mas, não será tudo isto uma espécie de "product placement?
Realmente deverá ter aprendido no jardim infantil aquela velha canção:
"O Pina é um colosso, tem um armazém que vende merda em grosso!"
Está tudo explicado!
segunda-feira, 29 de março de 2010
Pavilhão de Segurança (III)
Instalado na Marmeleira.
Ele, estalinista, controla-nos.
Ele, comunista ,vigia-nos
Ele ,"social-democrata", acompanha-nos.
Da sua torre panóptica ele observa Portugal.
Implacável!
Ele, estalinista, controla-nos.
Ele, comunista ,vigia-nos
Ele ,"social-democrata", acompanha-nos.
Da sua torre panóptica ele observa Portugal.
Implacável!
Pavilhão de Segurança (II)
Como se esperava, Pedro Passos Coelho ganhou a presidência do PSD por 61 por cento dos votos(43.959) e é neste momento, segundo ele próprio,candidato a primeiro-ministro.
O discurso dito da "vitória" foi naturalmente dedicado à unidade da louca congregação que o elegeu.
Vasco Pulido Valente no Público
(sublinhado meu)
O discurso dito da "vitória" foi naturalmente dedicado à unidade da louca congregação que o elegeu.
Vasco Pulido Valente no Público
(sublinhado meu)
domingo, 28 de março de 2010
Pavilhão de Segurança
...Agora entro no belo Pavilhão de Segurança, ao fundo do hospital, entre pássaros e gatos vadios.
Miguel Bombarda, com o arquiteto José Maria Nepomuceno, pensou numa forma pura, função perfeita e racional .Um edíficio em circulo, torre de vigilância ao centro (desaparecida), bancos sem arestas, iluminação solar. As celas viradas para o pátio, o pátio para o céu livre, as portas com um óculo que parece escotilha de barco. Aqui estiveram, de 1896 a 2000, doentes perigosos, assassinos e alienados que antigamente ficavam a vida numa prisão...
Rui Cardoso Martins hoje, na Pública do Público
sábado, 27 de março de 2010
Marcar Passo(s)
Prefiro o estilo modernaço, plastificado e "liberal"(saberá ele o que isso é?) de Passos Coelho ao estilo sécXIX, às vezes ultramontano, ás vezes "social-democrata" de Paulo Rangel com discursos gritados histéricamente e polvilhados de mentiras e calúnias.
Esta eleição poderia aparentemente fazer uma "separação" de águas e clarificar de vez o posicionamento politico do PSD.
Mas não creio que Passos Coelho saia do discurso e do belo palavreado e passe à acção.
Como dizem os perspicazes analistas politicos, as eleições ganham-se ao centro e veremos que Coelho & Cia. irão esquecer alguns temas enquanto que outros serão adocicados.
Em minha opinião o PSD fará sempre pior que o PS, quando muito igual.
Seguramente ficaremos a marcar Passo(s)!
quinta-feira, 25 de março de 2010
O Pec(ado) Mora Ao Lado
O PS lá viu aprovada a resolução de apoio ao PEC.
O PSD ao abster-se viabilizou o desiderato do governo.
Mas fez questão de dizer que não aprovava nenhuma das medidas nele constantes.
Nenhuma alternativa propôs e acabou por ser incoerente e inconsequente.
Teias que o "centrão" tece.
A bem da Nação e do "Mercado".
Ah!. Já me esquecia, e também de Cavaco.
terça-feira, 23 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Portugal e o Bolhão
Manuela Ferreira Leite terá afirmado que esperava que o próximo líder do PSD não fosse escolhido pelo seu aspecto fisico.
Penso que não foi esse o critério que a senhora e os seus "amigos" utilizaram na escolha do seu candidato, Paulo Rangel.
Pois não, não foi pelo aspecto fisico - foi pelo aspecto quimico!
A "quimica" do senhor estará em sintonia com "o sentir" do PSD profundo.
Aliás, o insuspeito Alberto João fala em "identificação".
Só que o "PSD profundo", seja lá o que isso for, está atrasado, pelo menos, um século.
Rangel é o prototipo do tribuno do séc. XIX, quando muito, das primeiras décadas do séc.XX.
Mas o "PSD profundo" está-se nas tintas para qualquer competência, que Rangel até nem tem.
O que querem é peixeirada na tentativa desesperada de derrubar Sócrates.
Mesmo que para isso se tenha de recorrer à insídia, à calúnia e à mentira.
Caracteristicas que o senhor evidenciou nas últimas eleições europeias.
Esperemos que, com a preciosa ajuda da comunicação social, não consiga transformar Portugal num imenso Bolhão.
domingo, 21 de março de 2010
Dia Mundial da Poesia
Cultura da Banalidade (II)
sábado, 20 de março de 2010
Cultura da Banalidade
Pelo que percebo através do Facebook ( e do deu primo direito, o Twitter), estamos a criar uma "cultura da banalidade".
Tudo o que acontece no planeta compete directamente com aquilo que fazemos.E tudo (em igual grau de importância) merece ser documentado, partilhado,comentado, criticado, festejado, seja ao simples ato de assoar o nariz, a queda de um governo, o aborrecimento de uma fila de banco, a cura de uma doença rara, a sopa que veio com pouco sal, o último dia de uma guerra, o primeiro cabelo branco...
... O problema da "cultura da banalidade"é que como todos os factos são colocados no Facebook lado a lado, no mesmo formato, tudo é percebido como o mesmo.
É assustador. É bizarro.
A continuar assim, vamos acabar anestesiados, complacentes, indiferentes a qualquer coisa que aconteça longe do perímetro do nosso umbigo.
Edson Athayde no "i"
sexta-feira, 19 de março de 2010
Retrato de Uma Geração (Rasca?)
Muitas pessoas vieram mostrar-se muito admiradas e mesmo indignadas quando a comunicação social falou do caso TVI/PT e "descobriu" o "gestor" Rui Pedro Soares.
Na realidade, como alguém já comentou, só quem não conhece as empresas (públicas ou privadas) nos últimos 15/20 anos é que pode mostrar admiração (exceptuamos aqueles politicos que, conhecendo a situação, mostram espanto por puros motivos tácticos).
Estes "gestores" têm geralmente boa apresentação, são bem falantes, sabem tecer uma boa rede de contactos nos mais variados sectores e andam sempre a falar nos "mercados".
São aquilo a que vulgarmente se designa como "empreendedores" e "pró-activos"
Costumam ser sócios de um grande clube desportivo, quase sempre Sporting,Benfica ou Porto e no Inverno fazem férias na "neve" com a "família".
Às vezes até são profissionalmente muito competentes.
São fruto do seu tempo - dos "mercados"!
quinta-feira, 18 de março de 2010
Reflexão Sobre a Greve dos Pilotos da TAP
Sendo as organizações sindicais o motor da luta de classes, devia ser proibido haver sindicatos para profissões que têm ordenados base de 8500 euros. Isto é a subversão da luta de classes, é como um preto de cabeleira loura. Em vez de sindicatos, as profissões de 8500 euros deviam ter associações empresariais. Até na luta de classes é preciso ter classe.
José de Pina no "i"
quarta-feira, 17 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
Cavaco e a Pesca À Linha (II)
Reparem Só No Vasco Graça Moura!
segunda-feira, 15 de março de 2010
Cavaco e a Pesca À Linha
De modo evidente e mediatizado Cavaco, em busca da reeleição, começou a época da pesca à linha.Recebeu hoje o homem que, há dias, em entrevista a um jornal, disse que ele era um ditador, muito embora depois viesse a suavizar posições.
Alegadamente quis ouvir o empresário sobre o que ele pensa da situação do país.
Este, aproveitou para referir estar contra os aumentos de impostos.
Estes fariam diminuir o consumo e lá poderia ir por água abaixo o negócio de telemóveis e géneros de mercearia.
Este gesto de Cavaco mostra à saciedade que as campanhas eleitorais são excessivamente onerosas e que o senhor pretendendo não ser politico é igualzinho aos outros.
Provavelmente mais calculista e manhoso !
Olha Quem Fala!
Marcelo Rebelo de Sousa, citado pelo "i" afirma que "Ele (Sócrates) mente tantas vezes aos portugueses que às vezes se esquece que está a mentir".
Isto dito pelo mediático intriguista- mor do reino tem um valor e credibilidade incalculáveis.
A não ser que o dislate tenha sido para consumo interno, no congresso do PSD.
Lá, onde até se vota sem saber o que se vota.
Vai uma vichysoise?
domingo, 14 de março de 2010
Onde Está o Pacheco?
Não segui com muita atenção o Congresso do PSD.
Também aquilo não é para ser levado a sério.
Sucede que não vi por lá o Pacheco Pereira, nem sequer como comentador da SIC.
Traumatismos antigos?
De qualquer modo gostaria de o ver a lutar contra a famigerada lei da rolha dos 60 dias.
Vejam lá onde acabou por vir parar a asfixia democrática!
O grande educador ter-se-á refugiado na sua Marmeleira arrepelando barba e cabelo?
Afinal, onde está o Pacheco?
PSD - Ao Qu'Aquilo Chegou!
Esse mesmo partido acaba de manchar um Congresso com a aprovação de uma “lei da rolha” proposta por um tipo (PSL) em eterno ajuste de contas com o passado; algo que nem o PCP stalinista jamais se atreveu a consagrar; tudo feito com a complacência bovina de centenas de delegados e de todos os candidatos e antigos presidentes. Foi aliás patético ver todos os candidatos, de forma muito politicamente correcta, a manifestarem a sua discordância com tal norma no final do Congresso, mas nenhum teve a hombridade de a contestar abertamente no plenário. Todos provaram assim a sua falta de grandeza.
LR no Blasfémias
Citações - Juventude em Marcha
Citações - Estado de Guerra
É um filme sobre o medo, sobre as partículas de suor do medo. Sobre o domínio do medo e a exaltação do medo.É um filme sobre a guerra invisivel das vidas vulgares. É um filme sobre o universal som do silêncio antes da explosão . Bigelow sabe o que faz. Não filma john wayne, filma john do. Filma o soldado desconhecido.
Clara Ferreira Alves no Expresso
sábado, 13 de março de 2010
Encornar no Banco de Portugal
Aqui há dias li, e não quis acreditar que o candidato preferido de Sócrates para governador do Banco de Portugal seria o ex-ministro Manuel Pinho.
Pensei logo que se tratasse de contra-informação na qual embarcam muitos jornalistas com prazer e às vezes com proveito.
Hoje, no Expresso, Nicolau Santos parece confirmar isso, embora de uma forma ínvia mas bem explicita, no velho estilo do semanário com a utilização de condicionais e outras flores estilisticas.
Não consigo perceber como Sócrates quer ver no Banco de Portugal ou mesmo na Caixa Geral de Depósitos um "gaffeur" profissional.
Enfim uma tourada - o descrédito total!
A Grande Líder Também Mente
Hoje, no discurso da abertura do Congresso do PSD, Manuela Ferreira Leite disse que a sua passagem como "lider"(?) do partido tinha vindo dar credibilidade ao partido.
Como a senhora é tudo menos ingénua, deduzo que mentiu aos congressistas e ao país.
Se o partido não tinha credibilidade seguramente não foi com ela e seus conselheiros que a recuperou.
Antes pelo contário.
As últimas legislativas e as sondagens que têm vindo a público assim o confirmam.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Compre Agora e Pague Depois
Em declaração prestada ao jornal "i" Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, disse que "a cultura do compre agora e pague depois não aumentou a felicidade, e talvez uma vida mais simples traga mais bem-estar. É preciso repensar tudo isto.Os sacrificios que vão sendo pedidos implicam reflexões profundas sobre os estilos de vida...".
A propósito de estilos de vida lembrei-me de dois filmes publicitários que estão a passar nas salas de cinema, um da Optimus outro da Superbock.Impecavelmente realizados são um livro aberto quanto ao estilo de vida que querem inculcar nos portugueses. O facilitismo, a despreocupação, a uniformização de comportamentos e consumos.
Na realidade o mercado é um prodígio...
quinta-feira, 11 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
Planos Há Muitos, seus Palermas!
José Eduardo Moniz afirmou e reafirmou que o governo teve um plano para controlar a comunicação social.*
Já Marinho Pinto declara que os magistrados têm um "plano" para derrubar Sócrates.
Quanto a planos estamos bem servidos.
Como os antigos rebuçados - a cada cor seu paladar.
*
Eduardo Moniz deve saber do que fala. A sua experiência na RTP de Cavaco é elucidativa.
O inocente finge não saber que o objectivo de todos os governos é controlar a comunicação social.
Mesmo o governo Balsamão - aquela lenda do Expresso foi só para disfarçar!
terça-feira, 9 de março de 2010
Conhecer o País
Em entrevista à TSF o ex-PCP Pina Moura, mais conhecido pelo cardeal eminência parda nos tempos de Guterres, insurgia-se contra a criação do escalão máximo de IRS (45%).
Dizia ele que a classe média iria ser prejudicada.
Ele disse mesmo classe média (para ter efeito mediático).
Gostaria que ele me indicasse quem, na classse média, tem um nível de rendimento que o posicione naquele escalão.
Só se for o próprio que apesar dos proventos, e sendo muito modesto, se considere classe média.
Mas isso são opções pessoais...
Não Há Coincidências?
Porque será que, no dia em que, em Maputo, era entregue, com pompa e circunstância, o Prémio Leya de Literatura, os meios de comunicação portugueses davam destaque à destruição de livros que o mesmo grupo editorial tinha há muito em armazém.
É condenavel e até criminoso destruir livros nestas circunstâncias, mas há coincidências que não me convencem...
segunda-feira, 8 de março de 2010
Conselho aos Conselheiros de Cavaco
...o nosso amigo sempre foi desses leitores apaixonados que sublinham os romances a lápis, mas começam logo na primeira linha e correm entusiamados pelo livro, traçam riscos horizontais como carris-de ferro debaixo das frases, e barras verticais nas margens das folhas, diques para que as ideias e as falas não se entornem, e chegam à última palavra sem no fundo destacarem nada. Sublinharam tudo e tudo o que está no livro lhes pertence...
Rui Cardoso Martins no Público
domingo, 7 de março de 2010
Agradecimento
Raros Momentos de Lucidez
sábado, 6 de março de 2010
Quem Fala Assim Não é Gago
sexta-feira, 5 de março de 2010
Vende-se
Pressões, Balsemões e Outros Figurões
Primeiro cito as declarações de Pinto Balsemão à Comissão de Ética, no passado dia 3 de Março.
“Talvez por ser jornalista, a minha atitude foi diferente quando fui primeiro-ministro. E lembro-me de, nessa altura, o meu jornal, o Expresso, me atacar, e de me atacar de uma forma algo freudiana”.
Agora passo a contar esta minha pequena minha história.
Aconteceu certa noite, entre 1981 e 1983. Não me recordo exactamente em que dia, em que ano, nem a que propósito tocou o telefone nessa noite. Mas tocou. E fui eu quem o atendeu.
- Está lá? Boa noite...
- Boa noite! Estou a ligar para casa do Manuel Beça Múrias?
- Sim, quem fala?
- Francisco Pinto Balsemão...
Com o coração a bater forte, respondi:
- Vou já chamar o meu pai...
E lá fui a correr até à sala da televisão chamá-lo.
Quando lhe disse quem era ao telefone, o meu pai não me pareceu nervoso. O semanário O Jornal, em 1981 era um jornal de referência e principal concorrente do Expresso. O meu pai era uma das suas figuras mais destacadas. E Pinto Balsemão ao telefone, mesmo sendo primeiro-ministro, não era nada de chocante para aquele tempo.
Fiquei na sala. Largos minutos depois o meu pai voltou.
Voltou a sentar-se à frente da TV, e disse-me antes que eu desatasse a fazer pergunta
- O Expresso anda a dar-lhe porrada...
Nem meia hora depois adormeceu, como sempre adormecia, a meio de um filme...~
“Talvez por ser jornalista, a minha atitude foi diferente quando fui primeiro-ministro. E lembro-me de, nessa altura, o meu jornal, o Expresso, me atacar, e de me atacar de uma forma algo freudiana”.
Agora passo a contar esta minha pequena minha história.
Aconteceu certa noite, entre 1981 e 1983. Não me recordo exactamente em que dia, em que ano, nem a que propósito tocou o telefone nessa noite. Mas tocou. E fui eu quem o atendeu.
- Está lá? Boa noite...
- Boa noite! Estou a ligar para casa do Manuel Beça Múrias?
- Sim, quem fala?
- Francisco Pinto Balsemão...
Com o coração a bater forte, respondi:
- Vou já chamar o meu pai...
E lá fui a correr até à sala da televisão chamá-lo.
Quando lhe disse quem era ao telefone, o meu pai não me pareceu nervoso. O semanário O Jornal, em 1981 era um jornal de referência e principal concorrente do Expresso. O meu pai era uma das suas figuras mais destacadas. E Pinto Balsemão ao telefone, mesmo sendo primeiro-ministro, não era nada de chocante para aquele tempo.
Fiquei na sala. Largos minutos depois o meu pai voltou.
Voltou a sentar-se à frente da TV, e disse-me antes que eu desatasse a fazer pergunta
- O Expresso anda a dar-lhe porrada...
Nem meia hora depois adormeceu, como sempre adormecia, a meio de um filme...~
Pedro Beça Múria no Albergue Espanhol
quinta-feira, 4 de março de 2010
País Pobre País
Há aí uns rapazes que me fazem lembrar tanto o Pacheco de Fradique que custa a imaginar não o façam de propósito. Rebolam-se, arrogantes, todos pelo mesmo clube: afagam-se uns aos outros com panegíricos tautológicos, nunca concretizam os juízos que proferem com a autoridade do “assistentado” (espertalhões auto-graduados em “professores universitários”, “ensaístas” e “analistas” só possíveis num país ignaro, relapso e preguiçoso), sustentam-se com a maledicência que “pingue-pongueiam” entre si. Os alvos, invariavelmente, os que não os bajulam ou sustentam. São a expressão crua de um país decadente, miserável e mesquinho. Não podiam ser melhor exemplo do nosso subdesenvolvimento. Felizmente, não existem para além de Badajoz…..
António Nogueira Leite no Albergue Espanhol
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