De ombro na ombreira
no outro lado outro
ombro na ombreira
Entre ombros nas ombreiras
nenhum assombro:
ombros ombro a ombro
param ombro a ombreira
Quando tudo escombro
ainda todos seremos
ombro na ombreira.
Alexandre O'Neill
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Vá lá, um minutinho sem queixumes!
Câmara Corporativa: Vai uma aposta que a oposição não falará, nos pró...: "* Imagem pedida de empréstimo a Luís Paixão Martins, que a foi buscar ao Jornal de Notícias."
domingo, 28 de novembro de 2010
Citação,Ínicio e Fim
...Repugna-me nas pessoas da minha geração uma espécie de amargura por não receberem aquilo de que estavam à espera. Eu gosto dos gestos gratuitos , eu não lanço para depois colher, eu lanço porque me apetece. Se depois me vem uma prenda fico contente mas não estou a fazer um cálculo...
Luis Miguel Cintra no Público
Luis Miguel Cintra no Público
sábado, 27 de novembro de 2010
O Judeu Que Erra
Há muito muito tempo, quando eu lia o Abrupto, deparava frequentemente com uma gravura igual ou similar à que junto com a legenda "judeu errante ".
Isto para significar que Pacheco Pereira estava em viagem.
Só agora percebi o engano.
Dada a sua proveniência estalinista estamos, sim, perante um ato de autocritica.
O homem reconhece que é judeu e que erra muito.
Erra muito e raramente tem dúvidas.
Irra!
Isto para significar que Pacheco Pereira estava em viagem.
Só agora percebi o engano.
Dada a sua proveniência estalinista estamos, sim, perante um ato de autocritica.
O homem reconhece que é judeu e que erra muito.
Erra muito e raramente tem dúvidas.
Irra!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
O Oportunismo Vota Cavaco
Tanta admiração para quê?
Se o supermerceeiro apoiasse Manuel Alegre é que seria de admirar.
E há que separar as águas.
Finalmente as piscadelas da Sonae ao centro parecem ter acabado.
Para além do mais não custa nada apostar no cavalo vencedor.
Sempre foi assim!
Se o supermerceeiro apoiasse Manuel Alegre é que seria de admirar.
E há que separar as águas.
Finalmente as piscadelas da Sonae ao centro parecem ter acabado.
Para além do mais não custa nada apostar no cavalo vencedor.
Sempre foi assim!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
O Economista Ignorante
Os aldrabões
O PS e o PSD aprovaram ontem uma alteração à politica de cortes salarias.
Nas empresas públicas propuseram alterações a que chamaram "adaptações" às especificidades dos negócios em questão.
Até aqui compreende-se.
Mas o senhor ministro dos Assuntos Parlamentares veio logo dizer que não haverá alteração da massa salarial ou seja a massa salarial daquelas empresas sofrerá globalmente o corte imposto.
Logo,deduzimos que, individualmente, alguns não terão cortes, outros tê-los-ão redizidos e outros sofrerão corte muito maiores.
E não custa nada adivinhar como será.
Continuando a politica salarial dos últimos trinta anos lá vai alargar, ainda mais, o leque salarial.
O PS e o PSD aprovaram ontem uma alteração à politica de cortes salarias.
Nas empresas públicas propuseram alterações a que chamaram "adaptações" às especificidades dos negócios em questão.
Até aqui compreende-se.
Mas o senhor ministro dos Assuntos Parlamentares veio logo dizer que não haverá alteração da massa salarial ou seja a massa salarial daquelas empresas sofrerá globalmente o corte imposto.
Logo,deduzimos que, individualmente, alguns não terão cortes, outros tê-los-ão redizidos e outros sofrerão corte muito maiores.
E não custa nada adivinhar como será.
Continuando a politica salarial dos últimos trinta anos lá vai alargar, ainda mais, o leque salarial.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O Economista Ignorante
Por uma liga dos amigos da Irlanda
Eles foram muitos nos últimos anos.Esmagavam os portuguses com o exemplo da Irlanda, o seu liberalismo económico, os seus impostos convidativos para empresas e finança-uma forma descarada de dumping fiscal na UE- de tal forma que muito capital sediado em Portugal emigrou à aventura para aquele paraíso... na terra. Seria bom fazer uma lista de tais peritos opinativos e repetir pedagogicamente as suas lições sobre a Irlanda nos orgãos respectivos.
José Medeiros Ferreira no Córtex Frontal
Eles foram muitos nos últimos anos.Esmagavam os portuguses com o exemplo da Irlanda, o seu liberalismo económico, os seus impostos convidativos para empresas e finança-uma forma descarada de dumping fiscal na UE- de tal forma que muito capital sediado em Portugal emigrou à aventura para aquele paraíso... na terra. Seria bom fazer uma lista de tais peritos opinativos e repetir pedagogicamente as suas lições sobre a Irlanda nos orgãos respectivos.
José Medeiros Ferreira no Córtex Frontal
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
O Economista Ignorante
…Ninguém conseguiu ainda descobrir quem levou o dr. Cavaco a estes profundos pensamentos. Ou a máximas tão úteis como esta. “Ao que é imprevisível na realidade económica e social não pode acrescer a imprevisibilidade de ação dos poderes públicos”; conjunto a que... naturalmente não pertence Belém. Consta que o PC, o Bloco, o PSD, o PS e o CDS (como, de resto, UGT e a CGTP) ficaram num estado quase indescritível de melancolia e arrependimento e que daqui em diante trabalharão pacificamente para o bem da Pátria. Não se lhe pede nada que o dr. Cavaco não dê dia-a-dia com abundância e fervor.
Vasco Pulido Valente no Público
Vasco Pulido Valente no Público
domingo, 21 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A Propósito da Cimeira (I)
O Censo Populacional do Vietnam
Se a guerra do Vietnam continuar
chegaremos a um ponto em que será fácil organizar
nesse país o censo populacional
não haverá vietnamitas para contar
E os americanos acharão que não faz mal!
Ruy Belo
Se a guerra do Vietnam continuar
chegaremos a um ponto em que será fácil organizar
nesse país o censo populacional
não haverá vietnamitas para contar
E os americanos acharão que não faz mal!
Ruy Belo
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
As Intermitências de um Vasco
Já todos sabemos que Vasco Pulido Valente é um cronista bicentenário – em cada cem crónicas há uma boa.
Enfim, lá deixa a sua prosa habitual, comatosa, para escrever um texto de jeito.
Foi o que aconteceu na última sexta-feira no Público.
Em “E assim por cá andamos” discorreu sobre um tema velho e relho mas, infelizmente ainda atual.
Como escreve Vasco “Portugal tem 308 municípios, na maioria quase sem ninguém, e 4260 freguesias, muitas, sobretudo em Lisboa e no Porto, maiores do que municípios…” e conclui o retrato da divisão administrativa do país sublinhando que “ nem um único Governo – em 155 anos – se atreveu a tocar na administração local. O mundo mudou. Portugal mudou. Só ela não muda.”
“Porquê?...Primeiro porque os partidos se alimentam dela. Os militantes que não conseguem encaixar nos ministérios…recebem a sua espórtula numa câmara qualquer ou em empresas municipais…Depois porque uma quantidade razoável de municípios se tornou uma espécie de propriedade privada de algumas “máfias”, sabiamente distribuídas pelo PS e pelo PSD. E, por fim, porque Lisboa suspeita, e suspeita bem, que o velho ódio ao Terreiro do Paço não desapareceu e, conhecendo a fraqueza do patriotismo nacional, não quer declarar guerra ao patriotismo regional…E assim, entre a miséria e a cobardia, por cá andamos.”
Em minha opinião vale sempre a pena penarmos na maior parte das crónicas de Valente para encontrarmos, de quando em vez, um naco tão saboroso.
Enfim, lá deixa a sua prosa habitual, comatosa, para escrever um texto de jeito.
Foi o que aconteceu na última sexta-feira no Público.
Em “E assim por cá andamos” discorreu sobre um tema velho e relho mas, infelizmente ainda atual.
Como escreve Vasco “Portugal tem 308 municípios, na maioria quase sem ninguém, e 4260 freguesias, muitas, sobretudo em Lisboa e no Porto, maiores do que municípios…” e conclui o retrato da divisão administrativa do país sublinhando que “ nem um único Governo – em 155 anos – se atreveu a tocar na administração local. O mundo mudou. Portugal mudou. Só ela não muda.”
“Porquê?...Primeiro porque os partidos se alimentam dela. Os militantes que não conseguem encaixar nos ministérios…recebem a sua espórtula numa câmara qualquer ou em empresas municipais…Depois porque uma quantidade razoável de municípios se tornou uma espécie de propriedade privada de algumas “máfias”, sabiamente distribuídas pelo PS e pelo PSD. E, por fim, porque Lisboa suspeita, e suspeita bem, que o velho ódio ao Terreiro do Paço não desapareceu e, conhecendo a fraqueza do patriotismo nacional, não quer declarar guerra ao patriotismo regional…E assim, entre a miséria e a cobardia, por cá andamos.”
Em minha opinião vale sempre a pena penarmos na maior parte das crónicas de Valente para encontrarmos, de quando em vez, um naco tão saboroso.
domingo, 14 de novembro de 2010
Atirar o Barro à Parede
Vamos então jogar o jogo da semana: fazer um governo de salvação nacional. O meu é melhor que o teu?
Ponto prévio: extinguir três ministérios: Agricultura, Ambiente, Cultura. A Agricultura (e, com ela, o Desenvolvimento Rural e as Pescas) passaria a integrar o ministério da Economia. O Ambiente e a Cu...ltura ficariam ao nível de secretarias de Estado na dependência do ministro da Presidência.
Isso feito, ficaria assim:
Primeiro-Ministro
José Sócrates
Ministro dos Negócios Estrangeiros
António Vitorino
Ministro da Presidência
Pedro Silva Pereira
Ministro das Finanças
António de Sousa
Ministro da Defesa Nacional
Augusto Santos Silva
Ministro da Administração Interna
Rui Pereira
Ministro da Justiça
José Gomes Canotilho
Ministro da Economia
António Mexia
Ministro das Obras Públicas
José Luís Arnaut
Ministra do Trabalho e Solidariedade Social
Maria João Rodrigues
Ministro da Saúde
Correia de Campos
Ministro da Educação
Nuno Crato
Ministro da Ciência e Ensino Superior
Mariano Gago
Ministro dos Assuntos Parlamentares
Francisco Assis
Caras novas sublinhadas a azul. Óbvias concessões ao PSD: Finanças, Economia, Obras Públicas, Educação. Lato sensu, escolhas do agrado da esquerda moderada, dos sectores tecnocratas, da opinião dominante, do actual PR, etc. Um governo com este perfil podia descomprimir os mercados. Posse no início de Dezembro. Seis meses de teste. Se funcionasse, tanto melhor. Caso contrário, eleições em Junho de 2011. Afinal de contas, Luís Amado deu hoje o tiro de partida.
Eduardo Pitta no Da literatura
Nota de aviador : Com José Luis Arnault nas Obras Públicas (escolha de rir) os mercados seguramente ficariam descansados pois não cessariam nenhumas adjudicações nem parcerias publico-privadas.
Nem haveria tráfico de influências. Não senhor,nada disso!
Ponto prévio: extinguir três ministérios: Agricultura, Ambiente, Cultura. A Agricultura (e, com ela, o Desenvolvimento Rural e as Pescas) passaria a integrar o ministério da Economia. O Ambiente e a Cu...ltura ficariam ao nível de secretarias de Estado na dependência do ministro da Presidência.
Isso feito, ficaria assim:
Primeiro-Ministro
José Sócrates
Ministro dos Negócios Estrangeiros
António Vitorino
Ministro da Presidência
Pedro Silva Pereira
Ministro das Finanças
António de Sousa
Ministro da Defesa Nacional
Augusto Santos Silva
Ministro da Administração Interna
Rui Pereira
Ministro da Justiça
José Gomes Canotilho
Ministro da Economia
António Mexia
Ministro das Obras Públicas
José Luís Arnaut
Ministra do Trabalho e Solidariedade Social
Maria João Rodrigues
Ministro da Saúde
Correia de Campos
Ministro da Educação
Nuno Crato
Ministro da Ciência e Ensino Superior
Mariano Gago
Ministro dos Assuntos Parlamentares
Francisco Assis
Caras novas sublinhadas a azul. Óbvias concessões ao PSD: Finanças, Economia, Obras Públicas, Educação. Lato sensu, escolhas do agrado da esquerda moderada, dos sectores tecnocratas, da opinião dominante, do actual PR, etc. Um governo com este perfil podia descomprimir os mercados. Posse no início de Dezembro. Seis meses de teste. Se funcionasse, tanto melhor. Caso contrário, eleições em Junho de 2011. Afinal de contas, Luís Amado deu hoje o tiro de partida.
Eduardo Pitta no Da literatura
Nota de aviador : Com José Luis Arnault nas Obras Públicas (escolha de rir) os mercados seguramente ficariam descansados pois não cessariam nenhumas adjudicações nem parcerias publico-privadas.
Nem haveria tráfico de influências. Não senhor,nada disso!
sábado, 13 de novembro de 2010
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