terça-feira, 28 de setembro de 2010

Lavre Aqui O Seu Protesto

Este Não Tem Assesores Culturais

Mira Amaral, 65 anos, ex-ministro, professor universitário e administrador de empresas.

Pergunta : Qual o seu pintor preferido da escola flamenga?
Reposta: Van Gogh.

Resposta a um inquérito (pedante) do Público

Fariseus

‎...O que a generosidade de Deus não pode tolerar é que se torne privilégio de alguns o que deve estar ao serviço de todos. Servir "o dinheiro" e o que ele consegue, como um absoluto, é deixar-se escravizar pelos êxitos que envenenam o mundo, sobretudo pelo comércio das armas e dos seres humanos.

Não admira que "os fariseus, amigos do ...dinheiro", ao ouvirem tudo isto, continuem a pensar que Jesus é um ingénuo!

Frei Bento Domingues no Público

Patético


Há meses que não via o Prós&Contras.
Hoje tive uma certa curiosidade...masoquista.
E não passei de 15/20 minutos.
Aquilo é execrável.
A maioria daqueles senhores são abomináveis.
Abel Mateus e Jacinto Nunes com belas reformas do Estado.
Jacinto Nunes que teve responsabilidades na economia do país só sube desvalorizar a moeda (como tantos outros).
Fernando Ulrich com aquela pose de grande seriedade/responsabilidade a imitar Jardim Gonçalves.
Salvou-se Carvalho da Silva. Apesar de não concordar com ele em muitas coisas foi quem pôs o dedo na ferida e chamou os bois pelos nomes.
Fátima Campos Ferreira já não se pode ouvi-la - não se pode exterminá-la?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Trampa Cultural

...Se olharmos para os filmes atuais, e para os livros que nos dão aler, e a televisão que nos empurra coletivamente para o sono à noite, podemos questionar-nos: para que serve então a democracia? É para ter o povo a nadar num mar de trampa cultural?


Peter Carey no Atual do Expresso (entrevista para promoção do seu livro "Parrot e Oli...vier na América")Ver mais

Gastronomia & Revolução...Estomacal!

As Artes Cénicas

domingo, 26 de setembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Verdadeiro Artista

Câmara Corporativa: Tropelias dos jovens da São Caetano (com os mercad...: "Lembram-se do que Passos Coelho disse, ontem, em conferência de imprensa? Pois bem, Passos Coelho recusou, “esta manhã”, qualquer negociaç..."

Versatilidade

Pimenta na Língua

Os pais não falavam de sexo com os seus filhos. «Naquele tempo», como se dizia nas parábolas, tudo era envolvido em véus e meias-tintas. Embora essa ausência acordasse em muitos deles uma irrefreável vontade de se chegarem à prateleira mais alta para surripiarem A Nossa Vida Sexual, de Fritz Kahn, escondida por detrás do volume do Novo Testamento e do Livro de Pantagruel da Dona Berta Rosa-Limpo. Aos estudantes do secundário estava também vedado o acesso normal a tudo do qual pudesse assomar uma sexualidade exterior à obscura vida de alcova consagrada pelo sacramento do matrimónio. O que inibia muitos de lerem nas aulas de português o Canto Nono dos Lusíadas, forçando-os a fazê-lo fora delas. E, claro, não se deviam, não se podiam, escrever ou pronunciar palavrões. «Pimenta nessa língua» era a ameaça mais suave para quem o fizesse. Mas qualquer criança da escola primária conhecia, ainda que de forma enviesada, mediada por algum colega mais vivaço e solícito para quem os termos já não tinham segredo, o significado vernáculo de caralho, cona ou broche.

Pois agora são o Diário de Notícias ou a RTP a indignarem-se por um dicionário abreviado da língua portuguesa utilizado em escolas do ensino básico conter «palavrões» como os acima mencionados. No pressuposto de que jamais deveriam ser conhecidos por menores, independentemente destes os pronunciarem por hábito e com o maior à-vontade. Pessoalmente nunca gostei do abuso do palavrão, que sempre me soou a indigência vocabular ou à expressão de uma vontade infantil de chocar as audiências (vejam-se os tiques retóricos de certos bloggers mais agressivos). Uso-o muito moderadamente, em ocasiões raras e só por necessidade, embora quando me magoo na esquina de uma cadeira não me sirva propriamente de um modesto «fornique-se!». Mas o espanto projectado a partir da simples existência do tal dicionário e a sugestão implícita da sua proibição formal parecem-me resultado de um moralismo estúpido, anacrónico e, agora mais do que nunca, completamente inútil. Ele sim maldoso por apelar à ignorância. A propósito: o corrector ortográfico Flip, versão 8, que estou a utilizar neste momento, não sublinhou automaticamente a vermelho as palavras grossas que atrás escrevi. Será que se destina apenas a maiores de 18 anos?
Adenda: Não sei se não será relevante o facto de o referido dicionário ser da responsabilidade de uma editora do Porto. Diariamente confrontada com o meio envolvente.

in A Terceira Noite

domingo, 19 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Como Está Senhor Contente? Como Vai Senhor Feliz?

Caseirão Regressa Hoje À Galeria Novo Século

Receios e Castigos

"Quando a gigante Porto Editora comprou o grupo Bertrand + Círculo de Leitores, houve muitas coisas que me preocuparam (até porque trabalho na concorrência, e o Manel trabalha na Porto Editora). Duas, porém, foram imediatas. A primeira tem que ver com o Prémio Literário José Saramago, atribuído a um romance em língua portuguesa publicado nos dois anos anteriores e assinado por um autor com menos de trinta e cinco anos. Quererá a partir daqui o grupo Porto Editora dar um prémio a um livro que, muito provavelmente, é de um concorrente? Pois não sei. Fazer desaparecer o Prémio Literário José Saramago, sobretudo depois da morte do Nobel português, seria, mais do que um acto de mau gosto, uma verdadeira afronta; mas, nos meus piores momentos, enceno a situação de o galardão passar a contemplar um inédito (e não um livro editado) que possa posteriormente integrar o catálogo de uma das editoras do grupo. Veremos. A outra preocupação prende-se com a revista Ler. Num país como o nosso, onde não há praticamente publicações literárias, seria uma machadada fortíssima acabar com ela, mas também acredito que os magros lucros que se calhar dá falem mais alto e dêem o golpe de misericórdia. A mim, que a leio desde o número zero, custa-me que desapareça. Mas também se diz por aí que o seu director é um dos nomes falados para a Cultura se o PSD ganhar as próximas eleições e o facto de ele ter estado na Universidade de Verão dos sociais-democratas pode ser um sinal de que não se trata apenas de um boato. Sem ele, a Ler seria a mesma coisa?"
Pesquei este post de Maria do Rosário Pedreira no seu blogue Horas Extraordinárias.
Gostaria de ver Viegas a Ministro da cultura.
Eu sei que o cargo dá "status", pose, "poder".
Mas a falta de dinheiro e as tantissimas solicitações, dar-lhe -iam água pela barba.
Iria provar do seu próprio veneno.
Além do mais o vencimento não daria para comezainas e charutos.
Belo castigo!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Midas e a Papoila

Cuidado Mário Nogueira!

Câmara Corporativa: Nitroglicerina constitucional [VII]: "A célebre — e tão afamada entre a classe docente — “gestão democrática das escolas” já era. O artigo 77.º do projecto do PSD acaba com a par..."

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Inteligência Excelentíssima

A Maravilhosa Comunicação Social

Aqui há dias fui voluntariamente forçado a ver um telejornal da RTP.
Confesso que no fim da notícia que vos vou relatar alguém foi voluntário à força para desligar a televisão.
E o que se passou? Foi uma notícia sobre o estado em que se encontra o Poceirão sem o TGV, pois só lá estão "dois buracos" indicativos do prometido ( e pelos vistos não cumprido) desenvolvimento do Poceirão que o referido TGV iria engendrar  naquela localidade. Em três ou quatro minutos o jornalista nada disse, a não ser insinuarar contra o governo, o editor terá gostado e, possivelmente o diretor (o sensaborão cortiça) de informação nem teve conhecimento.
Rua com estes senhores que ganham bom dinheiro para não informarem decente e concisamente as audíências.
Um nojo!
Outro nojo aconteceu esta manhã na TSF.
O chamado Forum da estação iria tratar do regresso às aulas.
E a pergunta ao auditório era impressionante.
Irá o seu orçamento mensal ser afatado pela reabertura do ano escolar?
Evidentemente que isto deve ter tido um grande impacto nos gabinetes de imprensa dos partidos.
É que os "velhinhos" arregimentados não terão impacto no seu orçamento mensal - os filhos já estão criados.
E a pergunta prenunciava grandes lamentações.
Lá tiveram à pressa de substituir os velhinhos!
É este o estado de seriedae, honestidade, enfim profissionalismo da nossa comunicação social!

Merda No Tejo

No passado sábado pelas duas da tarde o rio Tejo encontrava-se com largas manchas amarelo-acastanhado. Sobre isso nada ouvi na nossa tão "investigativa" comunicação social. Alías é cada vez mais frequente a existência de manchas escuras (óleo?) ou de espuma branco-amarelada.
Nem nos tempos da Lisnave quando aluguns navios ...limpavam os tanque diretamente no rio isto foi tão notório.
Tantos institutos, tantas entidades reguladoras disto e daquilo, tanta legislação para acontecerem impunemente situações como esta.
Incúria, desleixo, compadrio, encobrimento - um escândalo!Ver mais

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Variação Sobre Um Mesmo Tema

Quem diz Ferreira Leite, diz Pacheco Pereira, diz José Manuel Fernandes...

Câmara Corporativa: Ainda a “crisezinha” de Ferreira Leite: "Dominique Strauss-Kahn, director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI): “Esta crise, a mais grave de todas, deixou uma imensidão de d..."

sábado, 11 de setembro de 2010

Não Dá Jeito À Irmandade

Câmara Corporativa: Asfixia democrática - chegou o tempo da autocensur...: "O dr. Balsemão e a Igreja Católica tiveram que se juntar para mandar fazer uns sondagens mensais sobre política. Sendo as sondagens assim tã..."

Versão,Aversão,Diversão

Câmara Corporativa: O amigo da onça: "Marcelo a preparar-se para aviar mais um: ‘A solução para o PSD é rever o discurso. Penso que na próxima semana, na entrevista a Judite de ..."

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Saír do Iraque

No Jardim de Belém

Câmara Corporativa: No jardim da Celeste, giroflé, giroflá…: "A inventona de Belém foi uma coisa séria e ocorreu em duas fases, a última das quais bruscamente no Verão passado. Tivemos encontros secre..."

...Ou Ao Que Leva Uma Religião

quinta-feira, 9 de setembro de 2010