quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tempestade Murdochiana

Apropriação Indevida *

* Em larga escala e com grande escândalo mediático, há pouco, em Espanha. Em Portugal desde sempre, sem barulho nem ruído mediático.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Noruega



Miopia

Apesar de míope, era um tipo prevenido e estava decidido a ser um pai activo, desde o primeiro momento. Mal a mulher ficou grávida, comprou logo uns óculos de ver ao parto.


António Costa Santos

Perspetivas & Realidades

terça-feira, 26 de julho de 2011

Onde Chegou A Rasquice

O conselheiro de Passos Coelho, aquele que, sendo muito liberal e sendo administrador em inúmeras (!) empresa afinal aceitou vir parasitar o Estado com uma alegada vice-presidência da CGD. Mas afinal parece não ter nível nenhum, vejam só aqui. Ao que chegámos!

A Instrução dos Heróis

domingo, 24 de julho de 2011

Penso, Logo Desisto

Diz-me Como Vestes Dir-te-ei o Que Sabes?


 

Não sabemos se os apostolos usariam chanatas ou camisolas do Benfica mas o reitor da Universidade Católica sabe que os trajes desportivos ou de lazer não são conformes nem a Deus nem ao saber. Mas mesmo se admitirmos que há limites para a i...nformalidade no vestir e que o mundo não é um estádio , o documento apelando ao uso de vestuário digno e à vigilância de todos para o respeito por essa medida permite-nos perguntar se o essencial é o que se sabe por dentro ou no que se mostra por fora. Pode um "drees code" ser entendido como um mandamento?
 
No Público

Resolver o Problema do Desemprego

Civilizadores

sábado, 23 de julho de 2011

Crato, O Anti-Cristas!


De acordo com o Inimigo Público Nuno Crato vai obrigar os alunos a usar gravata durante o Inverno para reduzir a fatura dos aquecedores das escolas

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Não Temos Murdoch Mas Temos Pior

Há dias, o americano Jon Stewart abordou o escândalo inglês das escutas como um alívio. Ele tem um programa televisivo diário, o Daily Show, onde a actualidade é apresentada com humor abrasivo. O seu ponto de partida era que a América está moralmente nas lonas. Um colega de Jon (esse, inglês) tratou de lhe mostrar que havia pior: a Inglaterra do caso Murdoch. Um país onde um jornal paga a detectives para escutar ilegalmente o telefone de uma menina raptada... "Para ajudar à investigação policial?", perguntou Jon, o ingénuo. Não, só para mexeriquice (a menina acabou assassinada). "Felizmente, há a polícia, que investigou esse jornal!", disse Jon. Qual quê, a polícia estava comprada pelo jornal... "Resta, o Governo..." Nem esse, o primeiro-ministro Cameron empregou como seu porta-voz o ex-director do jornal pulha... No fim, Jon Stewart suspirou de alívio: a América estava muito melhor do que a Inglaterra. Sorte a dele, não a minha. Em Portugal, não há jornais que de forma sistemática pagam a bandidos para fazer escutas ilegais, é verdade. Mas não é por moral, é por falta de dinheiro dos jornais. O que não os impede de terem acesso a informações obtidas ilegalmente, por exemplo, em segredo de justiça. Fornecidas por quem? É isso que faz mais grave o nosso caso. A máfia de Murdoch, por muito máfia, é clara nos seus propósitos: ganhar mais dinheiro e poder. A nossa é difusa, nem lhe conhecemos as intenções.

Ferreira Fernandes no Diário de Notícias

Asfixias Intestinas

Richard Camara

Por que razão é que a lista de nomes que se vão sabendo de nomeações para os gabinetes governamentais e para cargos chave na economia e administração do Estado não me surpreende de todo? De todo, estava escrito nas estrelas. Jornais "amigos", jornalistas "amigos" dedicados e blogues de facção, foram nos últimos anos um instrumento fundamental na propaganda do "passismo" no PSD, atacando com virulência Manuela Ferreira Leite, promovendo os seus, fazendo o sale boulot. Não admira que agora pareçam mansos cordeiros: é que chegou o o payback time.


Já que não há o prometido site das nomeações aqui vai uma lista muito incompleta das informações que a Visão tem publicado sobre essas escolhas. Podem ser vistas por jornal ou por blogue, ou por ministério. Qualquer maneira de as ver é particularmente interessante:

Diário de Notícias / Jornal de Notícias: Maria de Lurdes Vale, Carla Aguiar, Adelino Cunha, Paula Cordeiro, Pedro Correia entre outros.
RTP: Rui Lopes da Silva, Daniel Pessoa e Costa
Lusa: Rui Batista
Público: Anabela Mendes
31 da Armada: Afonso Azevedo Neves, Carlos Nunes Lopes, João Villalobos
Albergue Espanhol: Afonso Azevedo Neves, António Nogueira Leite, Pedro Correia
Cachimbo de Magritte: Miguel Morgado
Portugal dos Pequeninos: João Gonçalves

Ministério de Miguel Relvas, o mais interessante de analisar porque é daqui que virá o spin e o que mais se verá: João Gonçalves, Pedro Correia, Adelino Cunha.

Três observações: uma, é que por muito que se tente iludir este facto, as escolhas deste tipo pouco tem a ver com o mérito profissional, mas sim com a confiança política. Se no caso dos jornalistas não houvesse a transumância habitual entre redacções e assessorias governamentais, não haveria nenhum problema em se escolher na base da confiança política. Agora ver jornalistas, que até ontem eram o primor da objectividade e independência, irem ajudar ministros e secretários de estado na propaganda e nalguns casos na manipulação da informação, isto sim é um problema. O mesmo problema se coloca ao contrário: ver dedicados propagandistas (e nalguns casos mais do que isso) voltarem agora às redacções como impolutos e isentos jornalistas, também me parece um problema.

A segunda observação é que vale a pena reler o que estes jornalistas e autores de blogues escreveram nos últimos anos. Percebe-se muita coisa.

A terceira, é que estas listas não dizem tudo. Não nos dizem sobre outro tipo de relações envolvendo as mesma pessoas e com a ligação próxima que alguns blogues têm com agências de comunicação e empresas de marketing que trabalharam para personalidades partidárias ou partidos e agora se vão mudar para o governo. Esta é uma teia de interesses muito pouco escrutinada, mas muito importante para perceber alguns blogues como, por exemplo, o 31 da Armada.

Pacheco Pereira, militante do PSD

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Teatro - Festival de Almada

Terminou o festival de Almada. Este ano navegando em águas de uma certa mediania.A grande deceção foi Santa Joana dos Matadouros não pelos atores nem pela ideia do dispositivo cénico mas pela encenação muito conservadora e repetitiva. Positivamente destacou-se o grupo Mala Voadora com o seu Overdrama,esse sim um óptimo espetáculo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Grave ou Um Governo Muito Brincalhão

No tempo do «Regime anterior» creio que era o Supremo Tribunal de Justiça quem passava uma espécie de Atestado aos candidatos a eleições, mesmo que estas não fossem livres.Agora leio no Expresso, um concorrente do Diário da República em versão impressa, que um relatório das «secretas» pode ser apreciado para fins de nomeação governamental, como terá acontecido com Bernardo Bairrão.Isto é mesmo assim? Ninguém chama ninguém à AR? Os serviços de fiscalização dos serviços de informação não dão de si? Ou também há relatórios sobre os membros que devem fazer essa fiscalização?

José Medeiros Ferreira no Córtex Frontal

Em Exibição, Infelizmente!

domingo, 17 de julho de 2011

Variações Sobre Uma Explicação Colosssal

Pedro Passos Coelho terá dito que encontrou um "desvio colossal nas contas públicas". Coisa tão assustadora que já foi corrigida pelo ministro das Finanças: "foram detetados desvios", que exigem um "trabalho colossal".

Humildemente, deixo aqui mais sugestões para apimentar a imaginação do Governo e que podem servir para futuras intervenções:
- Detetados colossos, mas os desvios dão trabalho
- Detetado trabalho para desvios colossais
- Desvios do trabalho provocam colossais deteções
- Trabalhos colossais para desvios detetados
- Trabalhos desviados dão desvios colossais
e por aí adiante que, depois de criar impostos, bem que o Governo vai precisar de mais imaginação

Emídio Fernando no Correio Preto

Uma Sugestão a Seguir Cristãmente

e para além da gravata, podem tirar a camisa


Ana Vidigal no Jugular

Um Governo Sem Gravata

NOTA - Aviso prévio aos que partilham outras crenças religiosas (que, em qualquer caso, não é minha intenção ofender): gosto muito de gravatas, de usar e vê-las ser usadas.

* Não é todos os dias, mas acontece: literalmente, não quis acreditar quando li a notícia de que o responsável por um ministério emitiu um despacho no sentido de dispensar os respectivos funcionários de usar gravata, de modo a poupar no ar condicionado...
* Em boa verdade, voltou a acontecer: um elemento do gabinete do primeiro-ministro fez saber que a hipótese de alargar a medida a outros gabinetes ministeriais e a repartições públicas é "um cenário que merece ser discutido"...
* Surgem, assim, duas hipóteses:
1 - num planeta atingido por algumas tragédias ecológicas transcontinentais, há pelo menos um governo tocado por uma ingenuidade comovente em que se acredita que faz sentido gastar tempo e energias em despachos sobre... gravatas.
2 - alguém está a divertir-se à custa do cidadão comum.
* Faço votos sinceros que se confirme a segunda hipótese: é, apesar de tudo, a menos deprimente

João Lopes no Sound+Vision

sábado, 16 de julho de 2011

Certezas Capitais

Acrescentar Valor

Assumidos cada vez mais na vida a linguagem das empresas - mesmo que com variantes verbais. A certa altura achamos que há uma série de relações de amor, de amizade, de cumplicidade que deixaram de "acrescentar valor" às nossas exuberantes existencias. E deixamo-las cair sem melancolia, pensando já no balanço e contas do final do ano.

Nuno Costa Santos no Melamcómico

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Os Bloggers Conhecem-se Todos e Vivem Dentro de Cápsulas

Assuntos preferidos: as trivialidades do Eu; Eu; Eu. Assuntos preteridos: as trivialidades do outro Eu; Eu; Eu. Morreu o Jorge Lima Barreto e Vitor Rua escreveu uma frase exemplar e cito: um rouxinol na ordem zero. Estou quase na praia, descalça. Estou quase a dizer adeus a Portugal das televisões e jornais. Estranho país, este país onde tenho de ler com mil cuidados. As redes sociais são ricas em areia do deserto. Lamento. A exposição do Pedro Cabrita Reis não interpela, não assusta, não nada. Os pastéis de Belém são um monumento. As sardinhas ainda não me impressionaram. Os pimentos são sempre muito, muito bons. O Partido Socialista vai atravessar um deserto. O PSD reproduz o que anteriormente obervara nos maravilhosos meios de comunicação social controlados por militantes e simpatizantes deste partido e do entretanto desnecessário e moribundo Bloco de Esquerda. Manuela Moura Guedes não tem vergonha na cara. Mais notas diversas: em Lisboa vejo muitas pessoas com telefones espertos. As mulheres andam muito bonitas e trazem os cabelos longos, bem tratados. Andam, bem, nos saltos altos. As pessoas engordam muito, não estou certa? Os bloggers conhecem-se todos e vivem dentro de cápsulas. Percebi hoje que se escreve nos jornais por zero euros. A perversão desta prática condena imprensa e colaboradores a morte certa. Também lamento. Detesto o Facebook do Google. Gosto muito de escrever e comentar e contribuir e isto e mais aquilo e alegria no universo Jugular. Um livro magnífico sobre João dos Santos, um rouxinol na ordem zero com licença do criativo e chalupa Rua. Um rouxinol na ordem zero. E daqui escrevo, descalça, e aqui leio tudo, descalça. Fim destes assuntos, em francês diz-se au revoir porque volto já.



Fátima Rolo Duarte no seu fworld

Colossal Nariz

quinta-feira, 14 de julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Vêm Aí Os Bárbaros

Já conheço o filme: depois de derrotarem os gregos, os bárbaros atiram-se aos romanos.


António Costa Santos

O Bobo