segunda-feira, 29 de junho de 2009

Politica de Verdade


Falar verdade
A drª Ferreira Leite afirmou no final da semana, com uma veemência que se lhe desconhecia, que ia rasgar todos as políticas do actual executivo (com excepção da reforma da segurança social). Ora uma das coisas que o País não precisa mesmo é de sistemáticas rupturas profundas nas políticas depois de cada ciclo eleitoral. De facto, é aliás muito pouco provável que se Ferreira Leite vier a ser Primeira-Ministra rasgue mesmo todas as políticas anteriores. Logo, das duas uma: ou Ferreira Leite é politicamente irresponsável ou não está a falar verdade. Eu prefiro que a segunda hipótese seja a verdadeira.


Pedro Adão e Silva no Léxico Faniliar

O Público, A EDP e a Publicidade Enganosa


Como a EDP é um bom anunciante o Público, em vez de utilizar a primeira página, tantas vezes utilizada para minudências, intrigas e favoreciemnto de lóbis, remete o assunto para uma pequena nota de Manuel Carvalho na agenda da Pública. Excelente nota, aliás:


"O pior de tudo"


"A campanha da EDP sobre as barragens acabou há algumas semanas sem ter deixado no ar o mínimo sopro de protesto. A empresa que vai inundar os vales do Sabor ou do Tua proclama na televisão que o faz em nome da defesa dos valores da Natureza. Promesa que as evidências científicas desmontam facilmente . A EDP devia responder por publicidade enganosa."

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Politica Rasca


Cavaco Silva

Não me recordo de Cavaco Silva ter ficado incomodado quando era primeiro-ministro e entregou um canal de televisão ao número um do seu partido e seu antecessor no cargo e outro à Igreja. Com o controlo que exercia na RTP1, onde estava precisamente José Eduardo Moniz, Cavaco passou a contar com a militância noticiosa de todos os canais de televisão, isso sim, era a preocupação de Cavaco Silva com as regras da democracia.
Também não me recordo de ter ouvido Cavaco imiscuir-se em negócios privados, nem mesmo quando o BPA foi privatizado de forma muito estranha, para não referir milhentos negócios duvidosos a começar pelo BPN dos seus velhos amigos.
Também não ouvi Cavaco manifestar qualquer preocupação com o jornalismo praticado pela TVI apesar da condenação generalizada e das violações primárias aos mais elementares valores e princípios do jornalismo.
Mas bastou Manuela Ferreira Leite espirrar num dia para que no dia seguinte Cavaco Silva aparecesse cheio de tosse, nem se deu ao trabalho de dissimular a fonte do contágio. Se alguém tinha dúvidas de que Cavaco Silva abandonou a camisola de Presidente para vestir a de um qualquer J do PSD pode deixar de as ter. Há muito que Belém era uma fonte de crise política, agora evoluiu de forma clara para o envolvimento no processo político.
Mas pode ser que Cavaco Silva tenha azar e os portugueses não lhe satisfaçam o desejo de acumular o cargo de Presidente com o de primeiro-ministro, algo que sempre ambicionou. E se isso suceder Cavaco corre um sério risco de voltar a Boliqueime mais depressa do que espera.
Resta-me fazer uma sugestão a Cavaco Silva: que vá perguntar ao Moniz se este não estará interessado em ser despedido e receber três milhões de euros. Eu diria mesmo que o director da TVI tem feito tudo para isso. Aliás, é ridículo vir com estas intervenções quando há apenas uma semana Moniz pôs a hipótese de deixar a TVI e ir para o Benfica. Terá sido Sócrates a pressionar a candidatura?
É muito grave que um Presidente da República use uma empresa privada para lançar suspeitas em público sobre o primeiro-ministro. É o bater no fundo de Cavaco Silva enquanto Presidente da República.


A Morena do PSD


Como não devemos embarcar em descriminações pela cor da pele ou do cabelo, temos de contrabalançar o dito de Luis Filipe Meneses, reescrito no “i”, segundo o qual Pacheco Pereira seria a Anita Ekberg, a loura, do PSD ou do regime.
Assim sendo proponho nomear a Angelina Jolie, a morena, do PSD ou do regime.
Para mim, que não tenho dúvidas (e raramente me engano), a nomeação vai direitinha para Marcelo Rebelo de Sousa.
Uma é loura, outra é morena, sem dúvida duas figuras do mais nefasto para o país!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A Mentira da Verdade


Há vários meses que a grande aposta de Ferreira Leite e do PSD consiste na permanente reivindicação da posse da verdade. O seu lema central, repetido ad nauseam e escrito em todos os cartazes, é "Politica de verdade". Isso equivale a uma só mensagem constantemente transmitida aos potenciais eleitores: nós estamos na posse da verdade, os nossos adversários políticos apenas dizem mentiras.A história das ideias mostra que aqueles que reivindicaram a totalidade da verdade foram sempre contra a democracia. O nazi-fascismo considerava deter uma verdade incontestável sobre a pureza rácica e a consequente autorização para o genocídio. O socialismo científico considerava-se autorizado a exercer todas as violências contra aqueles que se atravessassem no caminho do processo histórico que levaria à sociedade comunista. Trata-se de dois casos extremos e não equiparáveis ao do PSD de Ferreira Leite, como é óbvio. No entanto, precisamente pelo seu extremismo, estes casos mostram com especial clareza a perversidade da reivindicação do monopólio da verdade.Há que dizer duas coisas sobre o papel da verdade num regime democrático. A primeira tem a ver com a verdade em sentido empírico, ou factual. Esta é extremamente importante.
Mas não é sério atribuir-se a si mesmo a totalidade da verdade e ao adversário a totalidade das mentiras.
Qualquer generalização deste tipo é inaceitável. Quando se detecta alguma mentira factual no adversário é necessário expô-la e prová-la, caso a caso. Em segundo lugar, a democracia não é um regime consentâneo com a ideia de uma verdade absoluta em sentido político-normativo. Em democracia admite-se o pluralismo, e com ele a ideia de que nenhum partido detém a totalidade da verdade política. Aceitar esse pluralismo e ser capaz de viver com ele, sem ceder à tentação de diabolizar o adversário, é a pedra-de-toque do espírito democrático. Por isso, em democracia existe sempre um conceito e o seu contrário: direita e esquerda, socialismo e conservadorismo, europeísmo e nacionalismo, governo e oposição, etc. A linguagem da verdade política absoluta equivale à negação ou à subalternização deste aspecto central da vida democrática.Em suma: uma estratégia consequente com o respeito pela verdade empírica e pelo pluralismo democrático consiste em ser sério na discussão dos factos e em apresentar projectos alternativos aos dos adversários - mas não em atribuir-se a si mesmo a totalidade da verdade, empírica ou política. Reivindicar o monopólio da verdade equivale, em última instância, a mentir sobre o carácter intrinsecamente argumentativo e pluralista da democracia.


João Cardoso Rosas

Durão

António Jorge Gonçalves

( um alívio para Cavaco)

O Mártir do PSD


TVI - O Essencial e o Acessório

Começo pelo acessório. É relativamente irrelevante se José Sócrates ou Mário Lino deram ou não o aval à compra pela PT de 30% do capital da Media Capital, detentora da TVI. Custa a acreditar que não o tivessem feito, como é óbvio, mas no fundo isso não passa de espuma.
O que me parece essencial é que 30% do capital da Media Capital volte para mãos nacionais, de onde, aliás, nunca deveria ter saído. A comunicação social é um dos centros de decisão nacionais cuja importância estratégica urge manter em mãos nacionais. Se a Prisa está com problemas de liquidez e se existe aqui uma janela de oportunidade, pela parte que me toca, não penso duas vezes: a PT tem todo o meu apoio, como cidadão e como português, nesta operação que permite colocar parte importante do capital da TVI, uma vez mais, em mãos nacionais.
Igualmente importante, a Telefónica prepara-se para entrar no capital da Prisa. A PT trava há anos uma guerra surda no Brasil com a Telefónica tendo como objecto o controlo da Vivo. É fácil de perceber que a entrada da Telefónica no capital da Prisa tem repercussões na relação de forças entre a PT e a Telefónica, razão adicional que, de um ponto de vista estratégico e de âmbito macro, me leva a ver com bons olhos a aquisição pela PT de 30% do capital da Media Capital.
Duas notas finais. Peço desculpa, mas José Eduardo Moniz não é nenhum modelo de virtudes na defesa da liberdade de expressão. Ainda não me esqueci da saída de Marcelo Rebelo de Sousa da TVI e do papel de Moniz nessa triste história. Não dou para o peditório do mártir Moniz, ponto.
Não acredito igualmente que José Sócrates estivesse a preparar a saída de Moniz. O primeiro-ministro pode ter muitos defeitos, mas não é burro. Se estivesse a planear um golpe contra Moniz não tinha feito as declarações recentes que fez em público.

Ai de Vocês Se Me Tiram a TVI


Perigo


quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Verdadeiro Liberal Não Quer a Avó



Paulo Ferreira no Câmara de Comuns

Vamos a Isso!

Se a Autoeuropa fechar espero que os trabalhadores em vez de se irem manifestar junto do ministério da Economia ou da residência oficial do primeiro-ministro o venham a fazer junto da sede do PCP. Começa a ser tempo de imitar a estratégia do PCP e começar a fazer umas esperas para apupar Jerónimo de Sousa, um líder que tudo aposta em agravar a crise económica.

A Importância de Talvez

O Expresso,a “instituição” de Balsemão, sempre se caracterizou por ser um antro do bloco central.
Dois terços PSD, um terço PS.
Quando o PS governa é alvo de algumas “atenções” avulsas.
Quando o PSD governa é alvo de algumas “desatenções” avulsas, para disfarçar.
O mais interessante é assistir a estas ténues mudanças quando começa a cheirar ao render da guarda governativo.
Vem isto a propósito da coluna de Henrique Monteiro, paradigma deste suave virar de casaca.
Escrito no melhor estilo funéreo/lamuriento de Manuela Ferreira Leite.
Só que o director do jornal deve ser um homem muito ocupado e não tem tempo para investigar a veracidade das suas afirmações.
Mas não faz mal. Para quem é bacalhau basta e para o estrondoso efeito imediato chega perfeitamente.
A dado passo da sua arenga, sem ponta de pudor e profissionalismo, afirma …”nós que somos talvez o país que mais impostos paga para o retorno (de apoio social e de infra-estruturas) que tem”.
Pois é …talvez. E depois, se for é se não for não é. Ninguém repara.
A estocada está dada, os oposicionistas satisfeitos e Henrique Monteiro fez o seu pequenino papel (sem nenhum talvez).
Na realidade Monteiro e Moura Guedes fazem exactamente o mesmo.
Só que Moura Guedes dispensa o talvez.
Não será grande a diferença…talvez.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Provar do Próprio Veneno


O jornal A Bola publica hoje um artigo que se baseia no mesmíssimo tipo de critérios jornalísticos que a TVI costuma usar. Basicamente, a candidatura de Moniz à presidência do Benfica faria parte de um grande complot espanhol para comprar o Benfica. Provas e evidências eram naturalmente poucas, o que sobrava eram suspeições e uns quantos nexos causais frágeis. Imaginem só o que Moniz decidiu fazer: vai processar o director da bola e o autor da peça. Curioso, não é. Não há nada como provar do próprio veneno para aprender. Resta saber se aprende.
Pedro Adão e Silva no Léxico Familiar

Fado - Um Discurso Para o 10 de Junho


....Vamos ser o Portugal onde os melhores já não querem governar porque não aguentam a eterna maledicência da rua. Onde o povo tanto se lhe dá ser mal ou bem governado porque é sempre contra. Onde ninguém - pessoa, corporação, empresa, sindicato - deixa de achar que tudo lhe é devido e nada lhe é exigível. Onde as grandes construtoras vivem quase todas de sacar ao estado obras inúteis, porque de outro modo não sabem viver...


Miguel de Sousa Tavares no Expresso (excerto, sublinhado meu)

E Não Só...


Recado a Rangel

O Conselho Nacional do PSD está reunido, esta noite, num hotel em Lisboa para discutir a situação política. Pelos corredores do hotel, ao lado do bar, um dirigente social-democrata resolveu recordar as afirmações de Nicolás Sarkozy de outros tempos. Quando apenas sonhava com o Eliseu, Sarkozy confessou que gostava de ser presidente e que se via como tal "todos os dias de manhã até a fazer barba".Recordada a história, o mesmo dirigente do PSD comentou:"Ele podia dizer isso por que já tinha estatuto para o dizer. Mas há outros que ainda não têm esse estatuto para ambicionar cargos de presidente".O 7 de Junho ainda só foi há 15 dias e Outubro ainda está longe. Isto promete.

Emídio Fernando no Correio Preto

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Que surpresas!


Mais do que ler o Manifesto dos 28, vale a pena parar um pouco no nome de cada um e tentar perceber o que fizeram, todos e cada um deles, por Portugal nas últimas três décadas. Isso basta.


Publicada por jmf ; Domingo, Junho 21, 2009

A Anedota da Semana. Não, do Mês.NÃO, DO ANO!


Acreditei – acredito – que ao futebol fazem falta pessoas como o José Eduardo Moniz: uma formação distinta, uma cultura superior, que não se deixa esmagar pelas luzes da ribalta ou pelos dourados do poder, uma seriedade indiscutível e uma capacidade de gestão que convoca modernidade e eficácia.

Pedro Rolo Duarte no seu blogue (excerto)
Adenda: Acreditam na independência, isenção e excelência do jornal "i"?
Eu acreditei, acredito e acreditarei.
Pelo menos eqnquanto lá trabalhar!

Campeões da Sardinha e... dos Recados


…Ao longo da noite eleitoral, (do passado 7 de Junho), ouvimos comentadores de todos os quadrantes puxarem a brasa à sua sardinha. Mas, entre uma brasa e outra, conviria perceber que o voto, num país que é líder mundial da cortiça e que se habituou a navegar à bolina, traz recados. Um dos recados, que o PSD ganharia em entender, é que Paulo Rangel não é Manuela Ferreira Leite. O segundo recado, que os outros partidos precisam de entender, é que votar contra o governo não significa ter visto a verdade e a luz na oposição. O terceiro recado que Sócrates precisa mesmo de entender, é que não basta, por falta de melhor alternativa (o que já não é pouco) continuar a ser primeiro-ministro: é preciso ter condições para governar. Mandar com jeito, usando a gratidão e o respeito que amolece a manha dos povos velhos.

Inês Pedrosa no Expresso

domingo, 21 de junho de 2009

A Prima-Dona


MOMENTOS PACHEQUEZ

estou com pouco tempo e menos paciência ainda. tanto -- mas tanto, tanto, a começar pelo que ele próprio diria de um post assim caso não o tivesse ele (ou alguém DOS DELE) escrito -- havendo a dizer sobre este post de pacheco pereira.

ficando pelo pouco, gostava que o insigne analista explicasse exactamente de que é que o i tem de lhe pedir desculpa. é de ter feito um título de capa sem lhe pedir a opinião/assentimento? é de ter resolvido entrevistar luis filipe menezes sem lhe perguntar se podia? é de ter escolhido uma citação da entrevista para a capa que qualquer jornal/jornalista, dada a entrevista, escolheria para a capa? é de ter pensado que podia, na mesma semana, pedir-lhe uma entrevista e pedir outra a menezes, e deixar menezes mimoseá-lo com uns carinhos em troca daqueles com que ele nunca se fez rogado em mimosear menezes (e tantos outros)? é de -- santo deus -- ter escolhido para a capa uma coisa desagradável para o dr pacheco pereira?

agora vou-me recostar à espera de ver como a brigada da liberdade de expressão da blogosfera e da opinião reage a este grito de alma de pacheco pereira. estou certa de que não perderão ocasião de usar aquelas palavras do costume. liberdade ou morte, certo?


f. no Jugular

Assino por Baixo,por Cima e pelos Lados


Manifesto dos 28 economistas (que não o são)


‘(…) há um pressuposto de base que não tolhe, que para mim é antigo, ultrapassado. Todos falam de Portugal, Portugal isto, Portugal aquilo. O pressuposto errado é esse: Portugal já não existe (ou quase). E espero que não volte, pois só volta com proteccionismo. E há por lá laivos de proteccionismo, na verdade. Contudo, o que existe já não é Portugal, mas uma região da Europa, uma região pobre da Europa. As regiões pobres de zonas ricas devem ser mal-comportadas, financeiramente, isto é. Há pelo menos três exemplos recentes de sucesso, sempre relativo, de regiões pobres mal comportadas: Irlanda, Andaluzia, Alemanha de Leste. Estão outras na calha, na Europa de Leste. Portugal (ou isto que por aqui ainda existe) deve embarcar nesse barco. Não quer dizer que não se pense mais uns metros. Mas apenas uns metros. E não se deite fora o bebé com a água do banho, pois há trigo e joio nos investimentos projectados. É preciso não ter medo de ser bom aluno por vias não tradicionais.’
Pedro Lains

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Cinco Mitos da Política Portuguesa


A Arrogância de Sócrates


Os "Valores" de Paulo Portas


A Competência de Nuno Melo


A Juventude de Paulo Rangel


A Responsabilidade de Jerónimo de Sousa

Animal Amansado


Não foi uma má entrevista. Todos se fixaram na mudança de estilo, de que não gostei. E é natural que se fala apenas disso, pois isso é exactamente o que não interessa.

Mas se Sócrates pensa que baixando a voz e a cabeça, sorrindo muito e arrastando as palavras aumenta a votação, está muito enganado. Será sempre atacado: se for animal feroz é ditador, se estiver amansado é fingidor.

Eu prefiro animal feroz.




Sofia Loureiro dos Santos no Defender o Quadrado

O Mestre Estaline Ainda Está Na Marmeleira


Exceptuando a RTP, rádio e televisão públicas, todos os restantes meios de comunicação social pertencem a entidades privadas.
Sabe-se que a RTP é administrada por gestores nomeados pelos governos.
Muitas vezes continuam a ser geridos por gestores nomeados anteriormente por executivos de outra cor politica.
Mesmo assim, e como a tão apregoada “independência” nunca passou de um “mito” é lógico que todos os governos tenham direito a um canal de comunicação onde veiculem as suas posições.
Por outro lado sabemos bem que os proprietários da comunicação social privada são, na esmagadora maioria aquilo a que os políticos populistas e os tablóides chamam de” ricos e poderosos”.
Descarada ou encapotadamente militantes ou simpatizantes dos partidos da direita.
Até a chamada boa imprensa do BE se justifica à luz do que acima foi dito pois é a este partido que acorrerão os votos dos descontentes como PS, inimigo principal, que convém desgastar.
É pois por isso que Pacheco Pereira martela e continua a martelar, falsamente alarmado e escandalizado com a designada manipulação da comunicação social por Sócrates e o PS.
Pacheco sabe muito bem que, para a mentira ter eficácia é necessário agitá-la até à saciedade, posto o que se transformaria em verdade absoluta.
Já lá dizia o poeta Aleixo…

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Para Compensar o Sadismo Freeportiano


Obama dá uma entrevista e deixa uma mosca morta. Sócrates dá uma entrevista a uma mosca morta.

JCD no Blasfémias

Brincadeira Preocupante


Os trabalhadores da Autoeuropa rejeitaram, esta quarta-feira, por maioria o pré-acordo laboral que previa uma redução do pagamento do trabalho extraordinário em seis sábados por ano como forma de aumentar a flexibilidade da empresa para enfrentar a crise do sector automóvel.
TSF on-line
Adenda : Ver aqui post de Paulo Ferreira no Câmara de Comuns

Se Alegre "Decepcionado", PS terá "Acertado"


Segundo o Público “Manuel Alegre ficou “decepcionado” com a decisão de Sócrates de nomear António Vitorino para a elaboração do programa eleitoral dos socialistas”.
“Fiquei decepcionado porque não é a escolha adequada, não por falta de capacidade politica nem de inteligência, mas porque António Vitorino fez outras opções, empresariais, que são legítimas”, mas não são politicas” terá afirmado Alegre ao Público.
Então não foi por falta de inteligência nem capacidade politica?
Pelo menos demonstrou que sabe sobreviver semser á conta do erário público.
Provavelmente Alegre terá detectado até excesso de capacidades.
Quando soube da nomeação de Vitorino ter-se-á dirigido ao espelho e perguntado:
Espelho meu, haverá alguém mais inteligente e com maior capacidade politica do que eu?
Há sim, meu mestre, o António Vitorino.
Foi então que o poeta ficou “decepcionado”.
Mas uma coisa é certa – se Alegre “decepcionou” seguramente o PS “acertou”!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Rangel em Bollywood


Paulo Rangel está em Bollywood para fazer de elefante virgem dançarino.

Vijay Tejaswini, 01h06 - 16.06.2009, Moniz Martim

(De acordo com o blogue Inimigo Público)

Hoje Á Noite, Na SIC


Ana Lourenço e José Sócrates num embate fatal.

Prevejo o pior!

Um Governo Van Zeller


Segundo leio no DN parece que um governo ideal para o presidente da CIP seria aquele que governasse de acordo com sondagens e votações (claro que absolutamente democráticas) dos associados daquela corporação de industriais.
Ideia que o senhor deverá propor a Cavaco e a Manuela Ferreira Leite.
Para tal é só solicitar entrevista urgente – trata-se de assunto patriótico.
No pé em que as coisas estão, pode ser que pegue!

Falaram, Falaram e Estavam Muito Contentes e Convencidos


Há pouco na SIC-Notícias um arrastado e lento "debate" sobre o PS com quatro "velhos" jornalistas:Luis Delgado,José Manuel Fernandes, Bettencourt Resendes e Sarsfied Cabral.
A falarem uns para os outros, para a sua classe e para a classe politica.
Sem ponta de rigor.
Opiniões pessoais, quase sempre politica e partidariamente empenhadas.
Sugeriram que os politicos com mais de 50 anos teriam perdido a credibilidade carecendo de renovação.
O mesmo deveria suceder com "estes" jornalistas/comentadores.
Para além de confrangedor perfeitamente suporífero.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Há Vitórias Assim : Transformam o Mel em Sal


Há derrotas assim : Transformam o sal em mel

"José Sócrates, o animal feroz, anda mais macio. Diz quem conhece. "
Este o post de Emídio Fernando no Correio Preto.
È assim que os jornalistas gostam dos seus interlocutores, especialmente os politicos.
Bem submissos e domesticados.
Quando não, são arrogantes.
E toca a vergá-los.
Por qualquer meio

Um Grosseira Ingerência


Até o Presidente da República, Cavaco Silva, se pronunciou sobre o preço de uma transacção entre o Real Madrid e o Manchester. Se um qualquer cidadão disser o que lhe apetece sobre o assunto trata-se uma mera opinião. Sendo o PR, trata-se de uma grosseira ingerência do Estado Português na economia de mercado de dois Estados soberanos. Mas, pior do que isso, é a triste figura de um Presidente da República a comentar transferências de jogadores de futebol.


Tomás Vasques no Hoje Há Conquilhas...

O Bisneto de Salazar


(A minha mãe) …” é uma mulher muito exigente. Ainda hoje se qualquer um de nós a for buscar de carro não entra se não lhe abrirmos a porta”.
Apesar de aos 46 anos ainda ser solteiro disse à entrevistadora que gostaria de ter filhos.
“…Acho que ser pai me fará feliz.” rematou a dada altura.
Falou e disse Paulo Portas em longa e pretensamente intimista entrevista ao Expresso.
Provavelmente mais reveladora do que aquilo que se pretenderia.
Misto de realidade e ficção é aquilo a que Medeiros Ferreira não desdenharia de chamar uma EXCELENTE entrevista

O Bisneto de Vasco Santana


O Dr. Rangel é um falso velho, e também um novo falsificado. Na verdade, ele não é tão velho como parece, nem tão novo como a Drª Manuela apregoa. È claramente –embora o próprio desconheça – bisneto desse grande actor que foi Vasco Santana e, para o provar , basta-me dizer o seguinte: imaginem o homem, já com um grão na asa, chapéu vagamente puxado para trás, gravata já lassa a rodear o pescoço gordito e a falar com um candeeiro. É igualzinho ao bisavô!

Comendador Marques de Correia no Expresso

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Diz o Roto ao Nu


“José Sócrates tem de se tornar menos arrogante.”

Manuela Arcanjo, “Jornal de Negócios”, 15-06-09

Dada a sua importância e veracidade esta frase foi destacada pelo Público On-Line
,sempre em cima dos acontecimentos fundamentais.
A propósito, quem é Manuela Arcanjo, alguém sabe?

Rangel Anda a Trair a Avózinha


À terceira é de vez.
Confirma-se que Paulo Rangel anda a trair a chamada “politica” de verdade de Manuela Ferreira Leite.
Não é que o “jurisconsulto” descarada mente com quantos dentes tem e não é capaz de assumir anteriores compromissos e mesmo decisões estratégicas do PSD, há muito tomadas?
Desde que isso sirva os seus interesses imediatos, é sempre a aviar.
Primeiro foi o chamado “imposto europeu” – convinha assustar a populaça.
A seguir foi a lei do financiamento partidário votada conjuntamente com os outros partidos há cerca de dois meses.
Como Cavaco vetou lá deu uma cambalhota e o PSD já só votou a lei para não quebrar o consenso (“ganda” lata!).
Finalmente vem confirmar que o seu partido não assumiu compromissos, seja na CE seja com a vizinha Espanha no que respeita ao TGV.
Afinal tudo não passou de conversas de circunstância.
Na realidade parece que os governos PSD/CDS não passam de governos de circunstância.
A não ser para servir os interesses de alguns amigos.
Rangel não precisa de comer Maizena, aliás não adequada para papinhas.
Precisa é de beber muito chá.
Coisa que nunca deve ter bebido em pequenino.
Mas nasceu uma estrela na nossa (baixissima e rasquissima) politica!

Obama, Osama, Ó Clara! e a Identidade Sexual


De vez em quando a Dra. Clara Ferreira Alves sente-se na obrigação de recordar, na sua coluna do Expresso, que é jornalista altamente especializada em assuntos do Médio Oriente e Islamismo.
Então aparece com artigos onde faz o ponto da situação à data, designadamente no Expresso.
Fruto de leituras mais ou menos apressadas de alguns jornais internacionais e de uma ou outra visita semi-turistica evidencia conhecimentos e erudição a rodos.
Desta vez, a propósito da ascensão da extrema-direita xenófoba na Holanda refere o caso do partido que ficou em segundo lugar nas europeias.
Só que, para caracterizar esse partido, Clara lembrou-se de referir ser inspirado na
ideologia do “Pym Fortuyn, o extremista gay, anti-islâmico, que foi assassinado em 2002. "
E o que é que nós temos a ver com a orientação sexual do dito Sr.Pym?
Não será suficiente sabermos que é um tipo de extrema-direita, racista e xenófobo?
O que nos interessa são as suas ideias e a suas práticas politicas.
Mas se calhar é moda caracterizar as pessoas pela sua orientação sexual.
Como então poderíamos caracterizar Clara?
Jurista, jornalista, colunista…
Hetero?
Bi?
Lésbica?
Pode ser qualquer coisa dessas mas sempre, sempre, muito “chic”!

domingo, 14 de junho de 2009

O Efeito Helena Matos


Não costumo ler as crónicas de Helena Matos, escreva ela onde escrever.
Excepto quando me avisam para, masoquista, deliciar-me com alguns dos seus disparates, no melhor estilo “blasfémico”.
Sucede que, neste caso concreto, não sei qual a importância desta meia dúzia de palavras, na economia do texto que terá escrito.
Provavelmente terá sido algum “jornalista” do Público On-Line que, sedento de agradar às chefias, sedentas de sangue, lhe deu relevo inusitado e fora do contexto.
E que diz a prosa?
“Ao primeiro sinal de que o efeito Sócrates se estava a extinguir, as cadeiras do Altis ficaram vazias”.
Provavelmente queria que ficassem por lá, a rir, ou a chorar ou a beber.
Com bar aberto para exigentes jornalistas, classe média/alta.
E a dar os parabéns a Helena & Associados.
De qualquer modo relevo a profunda e séria análise politica.
É destes comentadores que precisamos, com este tipo de análises honestas e altamente científicas, que os constituem merecedores do reconhecimento dos patrões (militantes /simpatizantes do PSD) da comunicação social.
Com a consequente multiplicação de púlpitos e honorários.
A vidinha custa a todos e tem de se inventar sempre algo de novo e contundente.
Melhor ainda se for achincalhante, a roçar o abjecto.
Especialmente quando se trata da esquerda.
De qualquer modo gostaria de saber o que Helena terá dito há quatro anos aquando das derrotas de Barroso, Santana e Portas.
Como terão ficado os salões do PSD e do CDS?
Por acaso não é verdade. Estou-me nas tintas.
É que se tivesse feito crítica idêntica seria de um oportunismo ainda mais descarado.
Seria o duplo efeito Helena Matos!

sábado, 13 de junho de 2009

Novo Provérbio Chinês...


...Muito em voga na zona Picoas/Rua Viriato:

"Que Mil Barreto(e)s Floresçam!"

Pontaria Excelentissima


“Já escrevi aqui a surpresa que constituiu para mim o facto de António Barreto ter aceite ser o Comissário para as celebrações do Dia de Camões. Mais uma razão para chamar a atenção para o seu excelente discurso ontem na abertura das cerimónias. Assim vale a pena.”
Transcrevo na íntegra o “post” de Medeiros Ferreira no seu “blogue” Bichos Carpinteiros.
Nos últimos tempos tenho tido dificuldades de interpretação/compreensão dos textos de Ferreira, feitos provavelmente para altos quocientes de inteligência, o que não é o meu caso.
Ou no estilo “private joke” para algumas elites reformadoras a que não acedo nem quero aceder.
Ou a intersecção destes dois campos o que reduziria a audiência a um Portugal dos Pequeninos.
De qualquer modo fico sempre com a sensação de que o senhor pretende fazer ironia fina e dizer precisamente o contrário daquilo que fica expresso no texto.
Faz pontaria para um lado mas pretende atingir o outro.
Provavelmente, um excelente estilo.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Europa Vota


António Jorge Gonçalves

Pesadelo



Retirado do Random Precision

Eu Não Gostei da Homília de Barreto


Estou habituado, por vezes a ler, por outras, a nem sequer ter paciência para ler, os textos de António Barreto.
São normalmente textos muito contundentes, afirmativos como agora se diz.
De tal modo que ficamos a pensar que o senhor tem as soluções na mão. Acontece que nem do ponto de vista teórico ele apresente algo com cabeça, tronco e membros.
E do ponto de vista prático fez o que fez quando há trinta anos foi ministro da Agricultura.
Facto que lhe valeu fama e proveito eternos, sem grande esforços posteriores.
Mas voltemos aos seus textos na comunicação social.
Assumem, quase sempre, três características essenciais:
a) Evidências, ou mesmo banalidades sociológicas ditas com voz pausada, grave, profunda.
b) Critica de tudo quanto é inovação assumindo “posturas” de “velho do Restelo”
c) Critica dos governos de turno, especialmente quando estes se encontram na fase de declínio/termo dos respectivos mandatos.
Mas o que é certo é que a oração de sapiência encomendada por Cavaco saiu pífia.
Barreto decididamente não veste bem aquela pele “institucional”.
Terá querido ser um pouco mais consensual e foi ridículo.
Recomendar ingenuamente (?) o bom exemplo quando é precisamente o contrário que acontece, quando o que vemos é precisamente o mau exemplo, e é deste mau exemplo que são feitos os “vencedores”, não me parece sério nem realista.
Claro que a oração foi aplaudida em muitos quadrantes como se Barreto tivesse descoberto a pedra filosofal.
Só faltou que, como na missa, no final se tivesse ouvido um imenso coro de:”Assim seja”.
Ao ponto de o inefável Fernandes, do Público, ter sugerido que o discurso fosse afixado”em toda a parte: escolas, repartições, tribunais, empresas”.
Como na URSS , na China e no Portugal salazarento dos velhos tempos.
Já agora, como Fernandes está habituado a este tipo de cartilhas sugiro a edição em livrinho… de capa laranja!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Experiência Variações


Fui hoje à Fábrica Braço de Prata ver o "espectáculo" sobre António Variações.
E, embora não ficasse surpreendido, fiquei muito desiludado e frustrado.
Partindo de uma ideia interessante (os contentores) acabou por falhar totalmente.
Em especial naquilo em que mais parecia apostar - a cenografia.
Uma pena e uma grande oportunidade perdida.
Ficaremos a aguardar pela devida homenagem!


Paulo Rangel : Perfil de um Vencedor


Os sofismas, a habilidade dialéctica retorcida, o gosto pela argumentação são mais do que suficientes para abençoar o vício e mandar a virtude às urtigas.

Michel Onfray em Tratado de Ateologia

A Sina do PS (Ficção Políticamente Incorrecta)


Continuo a preferir um governo do PS a um qualquer governo do PSD.
Isso ficou ainda mais claro com o descalabro e abandono de Barroso (lembram-se da politica televisiva?)
E então a catástrofe Santana Lopes?
Contrariamente ao que muitos dizem o PS pode fazer algumas politicas que a direita não desdenha.
Mas não todas.
Mas nalgumas resvalou demasiado para a direita.
Algumas dessas politicas, avançados pelo PS, não poderiam ter sido levadas a cabo pelo PSD.
Na oposição, o PS juntar-se-ia ao PCP e ao BE impedindo a sua implementação.
Com levantamentos populares se necessário fosse.
Por isso a direita dos partidos e sobretudo a direita dos interesses agradeceu e agradece ao PS esta tarefa patriótica.
De vez em quando – quando dá jeito.
Isto já vem de longe, dos tempos de Mário Soares, da Fonte Luminosa e do socialismo na gaveta.
Será a sina do PS?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

10 de Junho - Mais Um sermão de Cavaco



Pela honestidade e contra a corrupção, os portugueses necessitam de exemplo, bem mais do que de sermões.


António Barreto na cerimónia do 10 de Junho (excerto)

10 de Junho - Cavaco,Mais um Discurso,Mais um Embuste




A Economia Politica e Moral do Cavaquismo



A "roubalheira" no Banco Português de Negócios, para usar a controversa expressão de Vital Moreira, tem servido para relembrar a experiência neoliberal portuguesa na sua origem, ou seja, a economia política e moral do cavaquismo.

Isto é tanto mais útil quanto muitos dos problemas do país resultam das profundas transformações económicas promovidas pelos governos cavaquistas e das normas sociais que as legitimaram.

O cavaquismo legou um guião de políticas de privatização sem fim e de abertura mal gerida às forças do mercado global a que os governos subsequentes só acrescentaram algumas dissonantes notas de rodapé.

As mudanças dependem sempre de uma mistura de economia e política. Não é defeito, é feitio. A mistura iniciada pelo cavaquismo foi perniciosa porque deu origem a um poder político com um fôlego cada vez menor e a um poder económico cada vez mais rentista.

A obsessão cavaquista pela chamada convergência nominal, no quadro da aceleração liberal da integração europeia, contribuiu para uma duradoura sobreapreciação da nossa moeda. Esta opção enfraqueceu a competitividade do sector de bens transaccionáveis para exportação num período de transição crucial e canalizou muito do esforço empresarial para o sector de bens não- -transaccionáveis, como foi o caso da construção.

Foi à sombra desta e da especulação que prosperou a banca privada impulsionada pelo cavaquismo e por muitos cavaquistas.

Nos sectores controlados pelos grupos económicos que ascenderam em Portugal, o mercado é irremediavelmente uma entidade vaporosa que esconde mal a força das redes sociais. Estes processos foram oleados por um discurso que desprezava o sector público e incensava os negócios privados, mesmo que os últimos crescessem à custa do esvaziamento do primeiro.

O cavaquismo representou a vitória de uma perniciosa cultura que transformou a acumulação de dinheiro na base do reconhecimento social.

A redistribuição só servia para tolher o homem novo movido a incentivos pecuniários.

Os direitos laborais e a acção colectiva eram um vestígio a remover à força de pacotes laborais e de algumas bastonadas.

Não é de admirar que o cavaquismo tenha coincidido com a manutenção de elevadas taxas de pobreza e com um assinalável aumento, que nunca mais foi revertido, das desigualdades de rendimentos.

Mário Crespo escreveu recentemente que o mito do cavaquismo acabou. É pena que seja mais fácil acabar com os mitos do com as estruturas económicas e com os valores iníquos que eles nos legaram.



João Rodrigues,economista e co-autor do blogue Ladrões de Bicicletas

"i" Num Instante, Tudo Se Conserva


Como não devem ter audiência voltaram à carga com nova vaga de publicidade.
Felizes com os resultados das europeias André Macedo e Paulo Tunhas andam por lá à solta.
Sem freio.
Aquele que iria ser o jornal do regime de Sócrates!