O Expresso,a “instituição” de Balsemão, sempre se caracterizou por ser um antro do bloco central.
Dois terços PSD, um terço PS.
Quando o PS governa é alvo de algumas “atenções” avulsas.
Quando o PSD governa é alvo de algumas “desatenções” avulsas, para disfarçar.
O mais interessante é assistir a estas ténues mudanças quando começa a cheirar ao render da guarda governativo.
Vem isto a propósito da coluna de Henrique Monteiro, paradigma deste suave virar de casaca.
Escrito no melhor estilo funéreo/lamuriento de Manuela Ferreira Leite.
Só que o director do jornal deve ser um homem muito ocupado e não tem tempo para investigar a veracidade das suas afirmações.
Mas não faz mal. Para quem é bacalhau basta e para o estrondoso efeito imediato chega perfeitamente.
A dado passo da sua arenga, sem ponta de pudor e profissionalismo, afirma …”nós que somos talvez o país que mais impostos paga para o retorno (de apoio social e de infra-estruturas) que tem”.
Pois é …talvez. E depois, se for é se não for não é. Ninguém repara.
A estocada está dada, os oposicionistas satisfeitos e Henrique Monteiro fez o seu pequenino papel (sem nenhum talvez).
Na realidade Monteiro e Moura Guedes fazem exactamente o mesmo.
Só que Moura Guedes dispensa o talvez.
Não será grande a diferença…talvez.
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