terça-feira, 31 de julho de 2012

Encostados A Um Canto


…É quando Pedro Ferraz da Costa diz, com aquele ar perpetuamente zangado e enjoado com o mundo, que é preciso acabar com 100 000 ou 200 000 empregos na função pública, sem problema nenhum, porque o Estado vai continuar a funcionar na mesma. É que não é análise, é desejo. É quando se defende um mundo que funcione para as “empresas” – uma abstracção funcional porque o que eles querem dizer é outra coisa – sem ter que emperrar porque há leis, direito e direitos, instituições e eleições, interesses outros que não os das classes “certas”. Quando esse discurso, bruto e sem ambiguidades, veio ao de cima com a decisão do Tribunal Constitucional, percebemos bem a raiva.

No meio disto tudo, Passos Coelho fornece outro produto, mais à sua dimensão de executante, mas que também transporta alguma desta raiva. É quando Passos Coelho diz que “não estamos a exigir de mais”, como se fosse pouco o que se está a “exigir” e ainda não levaram em cima com a dose toda .É quando avança com mais uma comparação moral que mostra o imaginário onde estamos metidos; não podemos correr o risco de nos cruzar com os nossos credores “nos bons restaurantes e boas lojas”. É mesmo isso que os portugueses andaram a fazer nos últimos anos, a comprar malas Vuitton e sapatos Jimmy Choo!

Passos dizia que as pessoas “simples” percebiam isto, porque de facto para ele as coisas são assim simples. Então como é que nos devemos “cruzar com os nossos credores”? De alpergatas, vestidos de chita, trabalhando dez horas por um salário de miséria? É que não é preciso andar muito tempo para trás para ter sido assim. Ainda há quem se lembre. Deve ser por isso que é preciso “ajustar”…
José Pacheco Pereira no Público

Tempos Modernos

quarta-feira, 25 de julho de 2012

terça-feira, 24 de julho de 2012

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Estado de Beba



"...O cidadão comum desistiu de se interessar pelo que se passa nas regiões do poder.Aguenta o desastre como quem aguenta uma seca ou uma tempestade, sem uma palavra: e sabendo que as palavras são inúteis."

Vasco Pulido Valente no Público em crónica intitulada:"Estado de coma"

As Faenas de Rajoy

quinta-feira, 19 de julho de 2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Equivalências Lusófonas


Os bêbados portugueses estão a pensar ir à Lusófona pedir equivalência à Licenciatura em Enologia.

terça-feira, 17 de julho de 2012

segunda-feira, 16 de julho de 2012

sábado, 14 de julho de 2012