Estou habituado, por vezes a ler, por outras, a nem sequer ter paciência para ler, os textos de António Barreto.
São normalmente textos muito contundentes, afirmativos como agora se diz.
De tal modo que ficamos a pensar que o senhor tem as soluções na mão. Acontece que nem do ponto de vista teórico ele apresente algo com cabeça, tronco e membros.
E do ponto de vista prático fez o que fez quando há trinta anos foi ministro da Agricultura.
Facto que lhe valeu fama e proveito eternos, sem grande esforços posteriores.
Mas voltemos aos seus textos na comunicação social.
Assumem, quase sempre, três características essenciais:
a) Evidências, ou mesmo banalidades sociológicas ditas com voz pausada, grave, profunda.
b) Critica de tudo quanto é inovação assumindo “posturas” de “velho do Restelo”
c) Critica dos governos de turno, especialmente quando estes se encontram na fase de declínio/termo dos respectivos mandatos.
Mas o que é certo é que a oração de sapiência encomendada por Cavaco saiu pífia.
Barreto decididamente não veste bem aquela pele “institucional”.
Terá querido ser um pouco mais consensual e foi ridículo.
Recomendar ingenuamente (?) o bom exemplo quando é precisamente o contrário que acontece, quando o que vemos é precisamente o mau exemplo, e é deste mau exemplo que são feitos os “vencedores”, não me parece sério nem realista.
Claro que a oração foi aplaudida em muitos quadrantes como se Barreto tivesse descoberto a pedra filosofal.
Só faltou que, como na missa, no final se tivesse ouvido um imenso coro de:”Assim seja”.
Ao ponto de o inefável Fernandes, do Público, ter sugerido que o discurso fosse afixado”em toda a parte: escolas, repartições, tribunais, empresas”.
São normalmente textos muito contundentes, afirmativos como agora se diz.
De tal modo que ficamos a pensar que o senhor tem as soluções na mão. Acontece que nem do ponto de vista teórico ele apresente algo com cabeça, tronco e membros.
E do ponto de vista prático fez o que fez quando há trinta anos foi ministro da Agricultura.
Facto que lhe valeu fama e proveito eternos, sem grande esforços posteriores.
Mas voltemos aos seus textos na comunicação social.
Assumem, quase sempre, três características essenciais:
a) Evidências, ou mesmo banalidades sociológicas ditas com voz pausada, grave, profunda.
b) Critica de tudo quanto é inovação assumindo “posturas” de “velho do Restelo”
c) Critica dos governos de turno, especialmente quando estes se encontram na fase de declínio/termo dos respectivos mandatos.
Mas o que é certo é que a oração de sapiência encomendada por Cavaco saiu pífia.
Barreto decididamente não veste bem aquela pele “institucional”.
Terá querido ser um pouco mais consensual e foi ridículo.
Recomendar ingenuamente (?) o bom exemplo quando é precisamente o contrário que acontece, quando o que vemos é precisamente o mau exemplo, e é deste mau exemplo que são feitos os “vencedores”, não me parece sério nem realista.
Claro que a oração foi aplaudida em muitos quadrantes como se Barreto tivesse descoberto a pedra filosofal.
Só faltou que, como na missa, no final se tivesse ouvido um imenso coro de:”Assim seja”.
Ao ponto de o inefável Fernandes, do Público, ter sugerido que o discurso fosse afixado”em toda a parte: escolas, repartições, tribunais, empresas”.
Como na URSS , na China e no Portugal salazarento dos velhos tempos.
Já agora, como Fernandes está habituado a este tipo de cartilhas sugiro a edição em livrinho… de capa laranja!
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