segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Grande Farra


Nas empresas privadas, mesmo naquelas em que o Estado ainda detém algumas acções (como a EDP, etc.), a avaliação dos trabalhadores obedece a quotas. Isto não é de hoje. Dura há mais de 20 anos. Mas os sindicatos dos professores preparam-se para fazer a vida negra a Nuno Crato, que pretende limitar — hoje, amanhã logo se vê — a classificação de Excelente a 5% dos professores, e a de Muito Bom a 25%. Isto, estando já isentos de classificação os professores dos escalões 9.º e 10.º, os quais se presumem excelentíssimos; os do 8.º escalão que ao longo da carreira tenham tido, pelo menos, Bom; bem como todos os que reúnam condições de aposentação durante o ciclo avaliativo. Chama-se a isto tapar o sol com a peneira. As negociações entre os sindicatos e o ministério da Educação começam hoje. A ver vamos.

Eduardo Pitta


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