terça-feira, 2 de setembro de 2008

O Suspeito, o Insuspeito, os Seus Comentários e as Bicicletas Deles


Os Floreados de Marcelo
Quando Menezes abandonou, julguei que a melhor solução para o PSD era Marcelo. Porquê? Porque Marcelo, como Sócrates, vive da imagem. É um "produto" televisivo que "vende" bem. E tem a vantagem, sobre Sócrates, de "fingir" que lê livros. Sócrates nem sequer se dá ao trabalho de fingir. Só se interessa por "redes" e por "plataformas tecnológicas". Num mundo - e num país- em que já não vale a pena esperar por "grandes políticos", Marcelo estava perfeitamente à altura da função. Sucede que Marcelo é um pantomineiro nato. Pediu há dias "paz interna" para Manuela poder ir descansada às eleições. Logo a seguir "deixou cair" que, assim, a senhora não "ia lá". Agora já vê mais vantagens do que inconvenientes no silêncio de Manuela mesmo sendo "mau". A "interpretação autêntica" que supostamente anda a fazer dos silêncios e das falas da presidente do partido não têm, por isso, qualquer propósito de a ajudar ou um módico de coerência. Quem conhece minimamente Marcelo sabe que ele passa o dia a intrigar agarrado ao telemóvel. Os tempos em que "puxava" por certas cabeças nos jornais para melhor as "cortar" de seguida, acabaram. Para ruído do género daquele que fazem as camionetas do lixo às duas da manhã, já basta o provocado pelo dr. Menezes e pelos magníficos vice-presidentes da dra. Manuela. Marcelo só pedala uma bicicleta. A dele. Não tenho nada contra isso. Todavia, e se afinal quer ser ele a disputar o plateau com Sócrates, decida-se enquanto é tempo. Ou deixe-se definitivamente de floreados.

João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos


É só fogo de artíficio!

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