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Se Nietzsche, Proust, Baudelaire ou Rimbaud sobrevivem à flutuação das modas, devem-no ao desinteresse da sua crueldade, à sua cirurgia demoníaca, à generosidade do seu fel. O que faz durar uma obra, o que a impede de ficar datada, é a sua ferocidade. Afirmação gratuita? Reparem no prestígio do Evangelho, livro agressivo, para não dizer venenoso.
Cioran em Silogismos da Amargura
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