domingo, 14 de novembro de 2010

Atirar o Barro à Parede

Vamos então jogar o jogo da semana: fazer um governo de salvação nacional. O meu é melhor que o teu?


Ponto prévio: extinguir três ministérios: Agricultura, Ambiente, Cultura. A Agricultura (e, com ela, o Desenvolvimento Rural e as Pescas) passaria a integrar o ministério da Economia. O Ambiente e a Cu...ltura ficariam ao nível de secretarias de Estado na dependência do ministro da Presidência.

Isso feito, ficaria assim:

Primeiro-Ministro
José Sócrates
Ministro dos Negócios Estrangeiros
António Vitorino
Ministro da Presidência
Pedro Silva Pereira
Ministro das Finanças
António de Sousa
Ministro da Defesa Nacional
Augusto Santos Silva
Ministro da Administração Interna
Rui Pereira
Ministro da Justiça
José Gomes Canotilho
Ministro da Economia
António Mexia
Ministro das Obras Públicas
José Luís Arnaut
Ministra do Trabalho e Solidariedade Social
Maria João Rodrigues
Ministro da Saúde
Correia de Campos
Ministro da Educação
Nuno Crato
Ministro da Ciência e Ensino Superior
Mariano Gago
Ministro dos Assuntos Parlamentares
Francisco Assis

Caras novas sublinhadas a azul. Óbvias concessões ao PSD: Finanças, Economia, Obras Públicas, Educação. Lato sensu, escolhas do agrado da esquerda moderada, dos sectores tecnocratas, da opinião dominante, do actual PR, etc. Um governo com este perfil podia descomprimir os mercados. Posse no início de Dezembro. Seis meses de teste. Se funcionasse, tanto melhor. Caso contrário, eleições em Junho de 2011. Afinal de contas, Luís Amado deu hoje o tiro de partida.

Eduardo Pitta  no Da literatura

Nota de aviador : Com José Luis Arnault nas Obras Públicas (escolha de rir) os mercados seguramente ficariam descansados pois não cessariam nenhumas adjudicações nem parcerias publico-privadas.
Nem haveria tráfico de influências. Não senhor,nada disso!

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