segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Regresso e Memórias ( VI )


O Director do Museu Nacional de Arqueologia, Luis Raposo, escreveu no Publico um artigo intitulado "Museus nacionais e o caso Dalila Rodrigues : os pontos nos is".
Para além das guerras de números e outra tricas, às quais Dalila já deu resposta um pouco tímida, quero recordar um excerto que me parece ilustrar muito bem tudo o que se passou e que eu,que não faço parte do "meio", claramente intuí ( ver aqui e ali ) : "Concedo apenas uma dimensão em que Dalila Rodrigues consegue fazer melhor que todos nós: a sedução dos jornais, dos pseudo-VIP... e as festanças do tipo "olé-olé" ( segundo a expressão de Vicente Jorge Silva) que promoveu, numa parasitagem dos acervos que eu me recuso a favorecer desenfreadamente, porque não vivo obcecado por cair nas boas graças do "movida" nocturna e dos "media" , nem considero que nos museus se deva viver um clima de vale-tudo, em ordem à atracção de frequentadores, que nem sequer são visitantes em muitos casos".

Pois é isso mesmo. O importante é depois ter "boa imprensa" e "amigos" que nos apoiem e que, populista e manipuladoramente, promovam "espontâneas" manifestações de apoio.

Independentemente da competência técnica há muita outras competências que contam para fazer um bom gestor.

Manifestamente não foi o caso de Dalila nem de Pinamonti.

Foi pena! Não havia necessidade.

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