Não estamos numa República das Bananas
Loureiro dos Santos, secundado pelo antigo chefe do Estado-maior do Exército, general Garcia Leandro, e pelo presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas, disse que um grupo de militares menos prudentes «pode fazer alguns disparates, mas que poderão ter uma certa repercussão pública não só nacional, mas até internacional e portanto ter também efeitos muito negativos para a nossa democracia avançada e madura». A ameaça (usando anónimos), vinda, mesmo que por portas travessas, de quem tem, por decisão do Estado, armas, demonstra falta de adequação às regras democráticas.
Se a hierarquia está preocupada com a situação dos militares usa os canais próprios ou dá aos militares capacidade negocial organizada (que existe em vários países) no que à sua situação laboral diz respeito. Não ameaça. Curiosamente, quando a arraia-miúda militar usa os meios normais de protesto em democracia a repressão interna sente-se logo. Mas quando oficiais superiores usam um porta-voz para transmitir uma chantagem digna de uma República das Bananas já tudo parece normalíssimo. Num país civilizado estes dois senhores teriam de explicar muito bem do que estão a falar. Aqui será apenas uma boca. Devia ficar claro: a democracia não é refém de ninguém. Mesmo que essas pessoas tenham razão. E quem não sabe isso não pode servir na carreira militar.
Daniel Oliveira no Arrastão
Depois do 25 de Novembro, e esquecendo Otelo, não me lembro de ler ou ouvir militar com um discurso mais irresponsável do que este. O registo primário da pressão corporativa teria graça se não fosse, igualmente, inaceitável. O que Loureiro dos Santos está a fazer é mais do que um escandaloso bluff, trata-se de um apelo à revolta com arma na mão.
Este tipo de disparates desonra o compromisso militar. Sois cobardes.
Valupi no Aspirina B
Loureiro dos Santos, secundado pelo antigo chefe do Estado-maior do Exército, general Garcia Leandro, e pelo presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas, disse que um grupo de militares menos prudentes «pode fazer alguns disparates, mas que poderão ter uma certa repercussão pública não só nacional, mas até internacional e portanto ter também efeitos muito negativos para a nossa democracia avançada e madura». A ameaça (usando anónimos), vinda, mesmo que por portas travessas, de quem tem, por decisão do Estado, armas, demonstra falta de adequação às regras democráticas.
Se a hierarquia está preocupada com a situação dos militares usa os canais próprios ou dá aos militares capacidade negocial organizada (que existe em vários países) no que à sua situação laboral diz respeito. Não ameaça. Curiosamente, quando a arraia-miúda militar usa os meios normais de protesto em democracia a repressão interna sente-se logo. Mas quando oficiais superiores usam um porta-voz para transmitir uma chantagem digna de uma República das Bananas já tudo parece normalíssimo. Num país civilizado estes dois senhores teriam de explicar muito bem do que estão a falar. Aqui será apenas uma boca. Devia ficar claro: a democracia não é refém de ninguém. Mesmo que essas pessoas tenham razão. E quem não sabe isso não pode servir na carreira militar.
Daniel Oliveira no Arrastão
Depois do 25 de Novembro, e esquecendo Otelo, não me lembro de ler ou ouvir militar com um discurso mais irresponsável do que este. O registo primário da pressão corporativa teria graça se não fosse, igualmente, inaceitável. O que Loureiro dos Santos está a fazer é mais do que um escandaloso bluff, trata-se de um apelo à revolta com arma na mão.
Este tipo de disparates desonra o compromisso militar. Sois cobardes.
Valupi no Aspirina B
1 comentário:
e deste mar entrego-te o prémio dardos que poderás dar aos teus 15 eleitos.
podes ver os dardos aqui: http://edestemar.blogspot.com/2008/10/obrigada-lus-pelo-prmio-dardos-que.html
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