A propósito de um "mini-debate" que decorre na blogosfera sobre descrições de sexo na literatura, Kitsh e pornografia.
Devo dizer que não me interessa se determinado texto é designado Kitsh ou pornográfico - é-me indiferente, para o caso.
Também considero abusivo exibir autores consagrados como caução para textos de outrem, como alguém fez agora acenando com Luiz Pacheco e Jorge de Sena.
Os escritos destes não podem avalizar Miguel de Sousa Tavares e José Rodrigues dos Santos.
Nem sequer escritos de Eduardo Pitta, o qual parece pretender fazer disto uma grande polémica - e já agora, publicidade ao seu blogue e escritos.
No caso de MST e JRS só me posso pronunciar pelo que li em "Equador", já que não li nem tenciono ler quaisquer outros livros destes autores.
No caso do primeiro livro de MST segue o "guião" tipico dos livros "light" - um módico de "história", paisagens exóticas e sexo - para o género e como escrita inaugural até não está mal.
Mas no que à "polémica pitteana" diz respeito devo dizer que geralmente estas descrições de sexo raramente vêm a propósito. São normalmente metidas "a martelo" para satisfazer as frustrações e/ou pulsões exibicionistas do seus autores.
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