sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O Carnaval de Ferreira Leite (II)


Por muito que os jornais de hoje silenciem o Congresso Nacional do Partido Socialista é incontornável a relevância política do acontecimento que se inicia esta tarde em Espinho. O Partido Socialista é, independentemente da sua liderança, o grande motor político de Portugal e a reunião magna dos seus militantes merece atenção e análise.Manuela Ferreira Leite já veio a terreno falar dele e, uma vez mais fazendo-se de política não política, entrou pelo enlameado em que se atola cada vez que fala.Diz a senhora ser imperdoável que Sócrates falte a uma reunião europeia onde se debaterá a crise internacional para estar presente no Congresso Nacional do seu Partido. Sabemos que Ferreira Leite não consegue mais do que isto, até porque ainda nos lembramos do pouco que fez quando foi poder, mas conseguir tão pouco, isto é, não reconhecer a importância da presença de um líder no seu Congresso Nacional, justifica muito do estado em que, com o contributo dela, se transformou o PSD de hoje.Foi por raciocínios como o de MFL que Durão Barroso abandonou o lugar com que os portugueses o honraram pelo voto em troca do cargo que lhe foi oferecido por meia-dúzia de iluminados.Este Congresso Nacional do PS até poderá ser apelidado de Missa Solene para hossanas a um Deus menor, mas nunca poderá ser desvalorizado como um acto político menor no Portugal democrático. Ferreira Leite não entende a importância das coisas, é escusado.


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