terça-feira, 14 de abril de 2009

Fenanda Câncio e a Tatuagem Forçada


No passado sábado, no Expresso, Carolina Reis alonga-se num artigo (de opinião?) intitulado “Por Amor a Sócrates” subintitulando “A namorada de Sócrates tem sido um dos rostos mais visíveis das críticas ao caso Freeport”.
“Câncio criticou a investigação judicial, mas também a cobertura jornalística, que disse resumir-se a fugas de informação” continua a jornalista afirmando que o Expresso “sabe que, na sequência das declarações, Carlos Rodrigues Lima, jornalista que acompanha o caso no “DN”, enviou uma carta ao Conselho de Redacção e à direcção do jornal.
No documento, Lima, que na redacção se senta a dois lugares de distância da colega, questiona se as declarações da redactora põem em causa o trabalho do jornal, e se se justifica que Fernanda Câncio continue a defender o líder do executivo numa coluna de opinião sem que haja uma declaração de interesses”.
Curioso como o poder judicial e o poder mediático às vezes se tornam tão susceptíveis.
Quando lhes interessa.
Então a declaração de interesses de Fernanda Câncio “alegada namorada” de José Sócrates não é do domínio público há tanto tempo?
E quem fez essa declaração não foram os seus próprios camaradas de trabalho?
Para quê mais fantochadas Sr. Carlos Rodrigues Lima?
Não tem a sua consciência profissional limpa?
Era o que faltava que Câncio não pudesse escrever sobre Sócrates.
Provavelmente deveríamos obrigá-la a tatuar o PM na testa?
Ficariam satisfeitos no DN e no inefável Expresso?

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