terça-feira, 25 de agosto de 2009

A Crise


No bairro onde vivo estão fechados, para férias, vários restaurantes, talhos, bancas de jornais, pastelarias, pequenas empresas de serviços (informática, etc.), cabeleireiros, lojas de decoração, mercearias e até uma estação de serviço! Na minha rua, em vista dos lugares vagos de estacionamento, presumo que esteja muita gente fora de Lisboa. Não me estou a referir a hoje, que é feriado. A situação mantém-se há três semanas. Amigos queixam-se que não conseguem lugares em aviões para destinos acessíveis às respectivas algibeiras. Isto num país em que o desemprego passou a barreira dos 9% e várias empresas reduziram o salário aos trabalhadores. Não percebo. Sinceramente, não!




Eduardo Pitta no Da Literatura

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