Não peço desculpa, vou votar PS
Durante muito tempo, o “não merece, mas vote PS” do O’Neill foi a melhor forma de explicar os sucessos eleitorais relativos (literalmente) do PS. Agora já não o é. Depois de uma primeira maioria absoluta, o PS deixou de ser um partido que ocupava uma posição relativamente central e que por isso causava poucos anti-corpos da esquerda à direita para passar a ser um partido que governou, de facto, e com isso passou a centrar todos os descontentamentos. A experiência foi tão intensa que, hoje, sinal dos tempos, a “nacional situacionista” criou uma barragem tal que alguém que diga que vai votar PS tem antes de pedir desculpa. Não me é difícil fazer uma longa lista de coisas que gostava que este Governo tivesse feito diferente. Mas, eu, de facto, não peço desculpa: vou votar PS porque, ao contrário do que pensa o condutor moral Louçã, a política é mesmo uma negociação e só o PS é capaz de negociar um País onde modernização se combine com solidariedade. Ao mesmo tempo, só o PS o pode fazer ancorado na esquerda e envolvendo gente politicamente variada, que vai, a título de exemplo, do Miguel Vale de Almeida ao Luís Amado. Ora se calhar é mesmo isso que deve ser feito nos próximos anos: negociar mais e fazê-lo com gente mais variada.
Pedro Adão e Silva no Léxico Familiar e no Simplex
Durante muito tempo, o “não merece, mas vote PS” do O’Neill foi a melhor forma de explicar os sucessos eleitorais relativos (literalmente) do PS. Agora já não o é. Depois de uma primeira maioria absoluta, o PS deixou de ser um partido que ocupava uma posição relativamente central e que por isso causava poucos anti-corpos da esquerda à direita para passar a ser um partido que governou, de facto, e com isso passou a centrar todos os descontentamentos. A experiência foi tão intensa que, hoje, sinal dos tempos, a “nacional situacionista” criou uma barragem tal que alguém que diga que vai votar PS tem antes de pedir desculpa. Não me é difícil fazer uma longa lista de coisas que gostava que este Governo tivesse feito diferente. Mas, eu, de facto, não peço desculpa: vou votar PS porque, ao contrário do que pensa o condutor moral Louçã, a política é mesmo uma negociação e só o PS é capaz de negociar um País onde modernização se combine com solidariedade. Ao mesmo tempo, só o PS o pode fazer ancorado na esquerda e envolvendo gente politicamente variada, que vai, a título de exemplo, do Miguel Vale de Almeida ao Luís Amado. Ora se calhar é mesmo isso que deve ser feito nos próximos anos: negociar mais e fazê-lo com gente mais variada.
Pedro Adão e Silva no Léxico Familiar e no Simplex
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