...A ironia é que o PSD não se entende o Portugal moderno ou "modernizado" que ele próprio, no "cavaquismo", criou.
Um Portugal urbano (mesmo na provincia); um Portugal permissivo, indiferente à moral ; um Portugal a que o Estado-Providência vai garantindo uma vida obviamente mísera mas não deseperada; e, sobretudo, um Portugal dividido entre uma classe média com uma cultura de massa e sem definição exacta e uma subclasse amorfa, que não é raconhecível ou tratável pelas velhas categorias da teoria clássica (o campesinato, o proletariado e por aí fora).
Nesta sopa turva o PSD não sabe o que fazer. E não será concerteza uma congregação de sábios como alguma gente propõe, que o pode orientar...
Vasco Pulido Valente no Público
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