Sábado passado, pela pena do diretor, na sua coluna da página cinco, o Expresso tropeçou.
É que o jornal da Balsemão sempre tentou passar por independente, liberal e culto.
Mas no fundo, quando está em causa o essencial sempre alinhou conforme o seu “pedrigree”, ou seja, pela direita seja ela a politica ou a dos interesses.
Mesmo quando a revista se posicionava “à esquerda” o primeiro caderno, “politico”, esse, nem que fosse subrepticiamente, sempre alinhou com o PSD/CDS.
É só lembrar a esperteza saloia dos títulos de primeira página a dar vitória àqueles partidos em dias de “reflexão”.
E porquê o tropeção?
Porque o sonso do seu diretor pôs a nu a atual tática, chico-esperta, da direita:
a) Irradiar Sócrates – ao referir que ele já é parte do problema e não da solução, a direita receia o poder de recuperação do primeiro-ministro.
b) Arranjar um PS dócil que alinhe numa revisão constitucional que sirva os interesses da direita , designadamente, eliminando o ensino público e o serviço nacional de saúde.
É provável que tenha sido o patrão a soprar-lhe a estratégia ou então qualquer fonte de Belém ou da Lapa em qualquer café de qualquer Bairro de Lisboa mas, de qualquer modo, não posso deixar de agradecer a Henrique Monteiro ter clara e transparentemente traduzido a tática da direita já que esta direita nem tem capacidade, nem cultura, para desenvolver uma estratégia.
Obrigado, tenho a certeza que em breve será recompensado.
Talvez com uma comenda.!
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