quinta-feira, 11 de outubro de 2007

O ex-D.Sebastião e a lavagem do passado recente


Cavaco Silva tomou o PSD e, posteriormente o Governo deste país, onde esteve durante 10 anos, com a aura de homem providencial, o economista que vinha "endireitar" as finanças.

Mero marketing para fazer lembrar outros tempos em que outro providenicial viera fazer a "limpeza da casa".Isto porque se pretendia fazer eco nas profundezas da pobre e ignorante alma portuguesa.

O homem que dizia que nunca se enganava e raramente tinha dúvidas, agora diz que já não é bem assim. No entanto não pode ter mudado tanto a ponto de ter feito autocritica no passado dia 5 de Outubro quando deu forte e feio nas politicas de educação. Se não fez autocritica está a tentar enganar-nos passando uma esponja por cima da sua enorme responsabilidade.


Bem afirma Maria Filomena Mónica no Publico de hoje que "foi ele o homem que mais duradouramente ocupou o poder desde o 25 de Abril. Nunca alguém mandou tanto e durante tanto tempo. Se ideias tinha sobre a reforma da escola,teve 10 anos para as executar. Ora, o que assistimos ao longo da dácada de 1985 a 1995 foi à permanência dos dislates pedagógicos veiculados pela esquerda e , mais tarde, interiorizados por uma direita analfabeta. Durante os X, XI e XII governos constitucionais, a que Cavaco Silva presidiu, ocuparam a pasta da educação João de Deus Pinheiro, Roberto Carneiro, Manuela Ferreira Leite, Diamantino Durão e Couto dos Santos... È por isso que, ao falar do sistema educativo, um acto de contrição não lhe teria ficado mal."


E preparem-se porque a seguir hão-de vir a segurança interna, o emprego, a economia e tantos outros até se transformar em Mário Soares, isto é, em força de bloqueio, até pôr de novo a direita no poder


Pedir actos de contrição? O que é isso, Mena?

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