segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Zézinha & Madrinha


Uma dupla no circo "Expresso".

Madrinha, o insuspeito, diz "Três dias depois da visita de dois polícias à delegação do sindicato dos professores na Covilhã para saberem como iriam receber um ilustre filho da terra no dia seguinte, houve notícia do inquérito pedido pelo governo. E a notícia diz que não há lugar a processo...Ouvindo polícias e sindicalistas, ficámos a saber que, afinal, o contacto entre eles, em situações como a desta visita do primeiro-ministro à Covilhã, não só é legitimo como rotineiro. Tão rotineiro que chega a ser feito pelo telefone, bem à portuguesa. Conclusão: a grande ameaça à liberdade sindical é uma manobra em que os próprios sindicalistas participam sem protesto há muito tempo. Os sindicalistas oportunistas e os politicos apressados do "aqui d'el rei que estão a matar a liberdade" bem podem limpar as mãos à parede".

Ou isto é fina ironia, longe da minha capacidade, ou , se Madrinha alinhasse na tese dos "sindicalistas oportunistas e politicos apressados" eu ficaria muito menos atónito.

A coligação Cerejal-Bombista é que está a dar. Cerejas bicadas e bombas muito pouco inteligentes!

Zézinha, a sempre suspeita de manobras tortuosas, apesar do acordo de princípio a que tinha chegado com António Costa para assumir a coordenação do projecto Baixa-Chiado, terá escrito uma carta ao Presidente da Câmara cujo conteúdo não quis revelar, onde provavelmente terá declinado o convite, dada a polémica decorrente das suas declarações sobre a presença de lojas chinesas naquela zona da cidade. Mas o mais espantoso é que, segundo o Expresso, a carta terá sido enviada " na sequência da violenta reacção do vereador José Sá Fernandes às controversa declarações de Nogueira Pinto...parece evidente que ... ficou desagradada com o silêncio de António Costa durante o conflito e terá lido neste distanciamento uma concordância implicíta com as posições do seu aliado do Bloco de Esquerda".

Provavelmente leu muito bem apesar de ser uma leitura que lhe vem mesmo a calhar. Esperteza não lhe falta. Aliás todo o artigo cheira a recado vindo directamente do Campo Grande.

Mas afinal o que queria a Dra.? Que Costa rompesse com Fernandes por via de uma eventual "funcionária a part-time"?

Quereria que Costa lhe enviasse uma cisterna com água de rosas para o banho ?

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