Há muito que sou adepto da existência de um círculo único nacional. Só que, nos tempos que correm, não tem sido considerada uma opção politicamente correcta. O que está a dar é aquilo que designam por responsabilização dos eleitos através da criação de círculos uninominais. Finalmente hoje, no Público, Miguel Félix António escreve sobre o tema referindo que, com a existência do círculo único nacional "...estariamos a reforçar a multiplicidade de escolhas que as pessoas quisessem fazer. Um partido tem cinco por centos de votos e tem cinco por cento dos deputados e não, como poderá acontecer com os círculos uninominais, ficar afastado da representação parlamentar.Repare-se que, mesmo num parlmento com 100 membros, um "score" eleitoral de cinco por cento daria cinco deputados. Também assim as pessoas sentiriam que, qualquer que fosse o seu sentido de voto, este não seria desperdiçado, aumentando a auto-responsabilização de cada um neste processo. E incrementando a motivação pelo exercício do sufrágio.
...O círculo único nacional tem inclusive formatos que permitem a aproximação dos eleitores com os eleitos, designadamente através da permissão dada aos eleitores de hierarquizarem os candidatos, registados no boletim de voto."
Há pois que não deixar passar a criação dos círculos uninominais, meio ideal para a proliferação da cacicaquagem com o óbvio incremento de demagogia e o populismo que lhe são inerentes!
Mal po mal, já basta assim! ( lá diz a canção ).
...O círculo único nacional tem inclusive formatos que permitem a aproximação dos eleitores com os eleitos, designadamente através da permissão dada aos eleitores de hierarquizarem os candidatos, registados no boletim de voto."
Há pois que não deixar passar a criação dos círculos uninominais, meio ideal para a proliferação da cacicaquagem com o óbvio incremento de demagogia e o populismo que lhe são inerentes!
Mal po mal, já basta assim! ( lá diz a canção ).
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