Ao ler este texto de Fernanda Cãncio no Cinco Dias encontrei o pretexto para voltar a Ruy Belo e a este (outro) seu poema.
A AUTÊNTICA ESTAÇÃO
É verão.Vou pela estrada de Sintra
por sinal pouco misteriosa à luz do dia
ao volante de um carro que não é um Chevrolet
e nesse ponto apenas se perdeu a profecia
Não há luar nem sou um pálido poeta
que finga fingir a sua mais profunda emoção
Chove uma chuva que me molha os olhos
e me leva a sentir saudades do inverno:
a luz o cheiro a intimidade o fogo
Quem me dera o inverno. Talvez lá faça sol
e eu sinta aflitivas saudades do verão:
uma estação na outra é a autêntica estação
em Homem de Palavra(s)
A AUTÊNTICA ESTAÇÃO
É verão.Vou pela estrada de Sintra
por sinal pouco misteriosa à luz do dia
ao volante de um carro que não é um Chevrolet
e nesse ponto apenas se perdeu a profecia
Não há luar nem sou um pálido poeta
que finga fingir a sua mais profunda emoção
Chove uma chuva que me molha os olhos
e me leva a sentir saudades do inverno:
a luz o cheiro a intimidade o fogo
Quem me dera o inverno. Talvez lá faça sol
e eu sinta aflitivas saudades do verão:
uma estação na outra é a autêntica estação
em Homem de Palavra(s)
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