Há uns dias que me apetece escrever sobre as vicissitudes do nosso Publico.
Confesso que não o tenho feito porque começo a estar farto.
Do jornal,do director,do conselho editorial,de alguns jornalistas, dos patrões, de alguns leitores e de brincadeiras como aquela com a ERC e as fotografias de primeira página.
Agora vêm os leitores a apoiar com lamentos "delicodoces " estilo "Estou convosco" e universitárias citações em francês "Plus ça change plus ça se rèpète".
Acho esta estranha coligação altamente sinistra.
Só faltavam os militares e a Igreja Católica que se vieram, finalmente, juntar.
"Les beaux esprits se rencontrent",digo eu.
No meio desta "bagunça" quero elogiar José Miguel Júdice pelo bom artigo de hoje no referido jornal e intitulado "Apologia da ética da responsabilidade" e referir que não me parece que os jornalista tenham de ter medo das medidas governamentais,eles têm é de ser responsáveis por aquilo que escrevem e não mero veículo daquilo que os partidos os mercados e as "agências de comunicação" querem divulgar. Mas são simples mensageiros,demasiadas vezes, umas por seu próprio interesse outras por ingenuidade e outras ainda por falta de profissionalismo.
Mas do que os jornalistas,designadamente os mais novos, têm de ter medo é dos patrões que utilizam a precaridade do emprego como forma de os manipular a seu contento. E quanto a isso os Publicos exemplos são mais que muitos.
Na realidade este país está a precisar de muita ética.Mas isso não pode fazer parte de nenhum plano nem de estabilidade nem tecnológico. Ética em todas as frentes : politica,económica e judicial. Se asim fosse não precisaríamos de entidades reguladoras para coisissima nehuma.
Mas quanto a isso,infelizmente,não sejamos ingénuos pois,como diria a famosa apresentadora, " a ética não paga almoços"
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