Patético I, o Público, pelo relevo que lhe dá na primeira página e pelo titulo "Manuel Alegre escreve contra o medo" seguido de " O dirigente socialista considera que falta uma estratégia que dê um sentido de futuro e de esperança" às medidas que afectam os cidadãos".
Troquemos isto por miúdos.Se o poeta fosse primeiro-ministro teria uma estratégia, repito, estratégia, para explicar aos cidadadãos as duras e necessaárias medidas que os afectam. E pronto,continuava tudo na mesma.Trataria disso com uma agenciazinha de comunicação.
Sejamos honestos, Público, essa frase da estratégia de comunicação temo-la ouvido,vezes sem conta, especialmente vinda dos mais "espertos" correligionários dos governos de turno, quando começam a querer sacudir a água do capote e salvaguardar o render da guarda no partido.
Público, vocês não são mesmo nada ingénuos e sabem que para esse peditório, já demos.
A frase não vale nada!
Patético II, Público, porque num só jornal, um, do dia 25 de Julho de 2007, para além do artigo do senhor deputado, a páginas 42, acrescentam na página 6, à laia de apertivo ou sobremesa, um resumo feito por Sofia Branco. Isto para que Alegre não passe despercebido, poderíamos não dar conta da importante comunicação do vate, na imprensa a voz tonitruante não se ouve, nem se vê a pose austera e grave. É verdade estamos mesmo na "silly season"! Ou querem fazer de nós parvos!
Alegre, esse não muda nada, ressabiado por ter perdido as directas no PS em favor dum "parvenue tecnocrata", continua a desenvolver o "seu" projecto. Primeiro com a candidatura à Presidência, seguidamente com a "independente " Roseta no município lisboeta.E agora virá, muito provavelmente, a criação do partido "verdadeiramente socialista". Não irá parar, pelo menos enquanto tiver Público. Atentos, veneradores e obrigados. E esses também com uma estratégia bem definida.Mas diferente.
Apetece dizer uns impropérios no mais puro estilo do nosso Irmão Lúcia e a seguir continuando com os Incontinentes Verbais dizer que Alegre & Cia. "são pitonisas que,cansadas de não concentrarem em si os holofotes de todo o momento, e esfomeadas pelas magras prebendas recebidas do "sistema", criam asas e cavalgam... alimentando-se do perigoso mas ruidoso discurso do contra-poder".
Perigoso, ruidoso e demagógico.
Ainda nos vai saír muito caro o "canto do cisne" deste senhor.
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