sábado, 28 de julho de 2007

De Mala Aviada...


Para férias.Mas farei algumas incursões.


Poderão estar seguros que não irei ler Harry Poter.


Mas também ainda não será agora que me abalançarei ao "Em busca do tempo perdido"


Talvez lá mais para o Outono.


Os sete "ismos" de Pacheco - Sem contar com o Pachequismo


Hoje, ainda no Público, a crónica semanal de Pacheco Pereira entra na concorrência directa aos Gatos Fedorentos e outros cómicos do absurdo.


Pacheco, em sete linhas, sete, cita sete "ismos", sete, do seu PSD.


São eles, por ordem de entrada em cena : LOUREIRISMO, MARCELISMO, BARROSISMO, CAVAQUISMO, NOGUEIRISMO, SANTANA-BARROSISMO e SANTANISMO.


È realmente muito "ismo". Mas eu sugiro-lhe mais uns quantos que poderá utilizar na crónica da próxima semana : MENDISMO, MENESISMO, RIOISMO, AGUIARISMO, LEITISMO, BORGISMO e JARDINISMO.


Tudo envolvido numa capa de POPULISMO. Isso é fundamental!

Patético e Alegre II

cartoon de joão abel manta

O Vasco é bipolar. A crónica de hoje,no Público, dedicada a Manuel Alegre e ao seu "Manifesto" é particularmente interessante . Nela se refere que "...Alegre disse com uma certa solenidade que hoje em Portugal há medo. Mas também disse que não há " uma deriva autoritária"ou qualquer coisa de semelhante. E pergunta: porquê o medo? Sem chegar a nenhuma conclusão inteligível...

Parece que a lição do MIC ( o seu ridículo Movimento de Intervenção e Cidadania ) não lhe serviu de nada.Não basta ganhar os votos que no dia seguinte já são uma memória. Se os votos representam uma vontade e uma ideia ( no caso de Alegre e Roseta,um ponto duvidoso), é preciso uma organizção, que os junte que os solidifique e que pouco a pouco os transforme em acção , ou seja, um partido. E com o tempo um partido acabará como o PS ( ou CDS, ou o Bloco)."


Ou como o PSD. Porque não VPV? Foi esquecimento, favorecimento partidário ou o PSD está está muito pior que todos os citados e merecerá tratamento à parte?

Sobreiros, submarinos e outras receitas e proventos - um eclipse português


O editorial do Publico é hoje dedicado às finanças dos partidos. Paulo Ferreira diz que "em politica há um tema que é tabu...O tabu, sobre o qual se pratica um pacto de silêncio que ninguém tem ousado romper, tem a ver com o financiamento partidário. Se das alegadas ilegalidades se tirou um benefício pessoal, o caso é politicamente utilizado. Mas se daí resultou um suposto financiamento partidário ilícito, o tema está condenado ao silêncio....Até Paulo Portas , que agora decidiu indignar-se com as supostas violações do segredo de justiça, prefere inteligentemente falar dos submarinos, um caso vago do qual não há confirmação de haver investigação, pelo menos por enquanto, do que do caso Portucale, onde há uma acusação formal que envolve o seu partido num período em que foi por si dirigido.É o velho truque de olhar para o dedo quando alguém aponta a lua...A longo prazo,é a confiança no sistema partidário que está em causa.Os sinais disto e de outras práticas preversas estão aí,porque hoje já estamos no longo prazo de erros cometidos no passado."


Mas, por acaso, parece que ninguém se preocupa com isso.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Viva o glorioso MPPP


Estou quase a ir de férias e não posso permitir que o artigo mais interessante do Publico de ontem passe despercebido, ofuscado por aquele escrito menor do deputado Alegre.


È verdade que o jornal não lhe deu espaventosas honras de primeira página nem resumos ridículos lá pelo meio mas "A Privatização dos Partidos" é um tiro certeiro e Rui Ramos, o seu autor, com quem, pelo menos por uma vez, estou completamente de acordo, foi direito ao cerne do problema.


Discorrendo sobre a génese dos partidos em Portugal,sobre o seu descrédito e sobre o crescimento da abstenção, RR como não é apologista de revoluções nem acredita na eficácia de apelos à ética e à participação dos cidadãos, propõe que os partidos deixem de ser subsidiados pelo Estado e passem a viver unica e exclusivamente de quotas e recolhas de fundos. Como ele diz "talvez isso os obrigasse a voltar ao terreno, a procurar novos quadros e a competir no mercado das ideias e das propostas. Em suma: experimentem a privatizar os partidos.".


Muito bem . Só falta um pequeno detalhe. Quem fiscaliza a recolha de fundos? E como?Qual o grau de fiabilidade do processo?


Todos sabemos como alguns partidos, desiganadamente aqueles que formam o "arco governamental" são financiados.


Resolvido este último ponto, fundamental para uma democracia, e sem o qual o pluralismo nunca seria garantido, estou disponivél para apoiar e participar num Movimento Pela Privatização dos Partidos ( MPPP ). Movimento esse patrocinado pela quotizações dos seus associados e sem subsidios estatais, nem empresarias, nem de serviços secretos.


Isto considerando que RR não está a brincar conosco e nos quer "levar à certa" com a proposta de privatização, aparentemente interessante, a ver se ficavam só os partidos de direita, de quem se pretende ideólogo, os quais têm muito mais possibilidades de "angariar fundos" junto dos seus ricos segmentos de mercado.

Há coisas mesmo ridículas !

desenho irmão-lucia

Do menino-guerreiro ao menino-figurante. Mas que figurões!

Moreira & Charrua SA - A mesma luta ( continua )


Moreira e Charrua não são boas peças. Ela não deveria ser demitida, deveria pedir a sua demissão. Ele deverá ficar a trabalhar, na sua escola.


Não são boas peças, são peças da engrenagem da grande máquina "bloco central".


Hoje um, amanhã o outro. E vice-versa.


A intriga mesquinha das paróquias.


Eu, se fosse à ministra,mandava os dois para o canto da sala, de costas voltadas e com orelhas de burro.


Sem quadros interactivos nem computadores!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Patético e Alegre


Patético I, o Público, pelo relevo que lhe dá na primeira página e pelo titulo "Manuel Alegre escreve contra o medo" seguido de " O dirigente socialista considera que falta uma estratégia que dê um sentido de futuro e de esperança" às medidas que afectam os cidadãos".


Troquemos isto por miúdos.Se o poeta fosse primeiro-ministro teria uma estratégia, repito, estratégia, para explicar aos cidadadãos as duras e necessaárias medidas que os afectam. E pronto,continuava tudo na mesma.Trataria disso com uma agenciazinha de comunicação.


Sejamos honestos, Público, essa frase da estratégia de comunicação temo-la ouvido,vezes sem conta, especialmente vinda dos mais "espertos" correligionários dos governos de turno, quando começam a querer sacudir a água do capote e salvaguardar o render da guarda no partido.


Público, vocês não são mesmo nada ingénuos e sabem que para esse peditório, já demos.


A frase não vale nada!


Patético II, Público, porque num só jornal, um, do dia 25 de Julho de 2007, para além do artigo do senhor deputado, a páginas 42, acrescentam na página 6, à laia de apertivo ou sobremesa, um resumo feito por Sofia Branco. Isto para que Alegre não passe despercebido, poderíamos não dar conta da importante comunicação do vate, na imprensa a voz tonitruante não se ouve, nem se vê a pose austera e grave. É verdade estamos mesmo na "silly season"! Ou querem fazer de nós parvos!


Alegre, esse não muda nada, ressabiado por ter perdido as directas no PS em favor dum "parvenue tecnocrata", continua a desenvolver o "seu" projecto. Primeiro com a candidatura à Presidência, seguidamente com a "independente " Roseta no município lisboeta.E agora virá, muito provavelmente, a criação do partido "verdadeiramente socialista". Não irá parar, pelo menos enquanto tiver Público. Atentos, veneradores e obrigados. E esses também com uma estratégia bem definida.Mas diferente.


Apetece dizer uns impropérios no mais puro estilo do nosso Irmão Lúcia e a seguir continuando com os Incontinentes Verbais dizer que Alegre & Cia. "são pitonisas que,cansadas de não concentrarem em si os holofotes de todo o momento, e esfomeadas pelas magras prebendas recebidas do "sistema", criam asas e cavalgam... alimentando-se do perigoso mas ruidoso discurso do contra-poder".


Perigoso, ruidoso e demagógico.


Ainda nos vai saír muito caro o "canto do cisne" deste senhor.



terça-feira, 24 de julho de 2007

A Posição do Público


Confesso que nada tenho contra o jornal. Se para mim não fosse importante nada escreveria sobre ele. Sinto-me só um pouco traído nas minhas expectativas. Mas isso é um problema meu.


Em paga vou escrevendo estes posts inócuos.


O assunto agora é a "posição editorial" do jornal quanto a matéria europeia a qual não parece ser do agrado do Abrupto Pacheco que gostaria de a ver clarificada duma forma assumida e transparente.


Vital Moreira na sua Causa Nossa pergunta se Pacheco também não gostaria de ver assumida a posição do jornal, pró-americana em politica externa e liberal em politica interna.


Pois é, eu gostaria que o jornal assumisse aquilo que é e aquilo pretende ser. As ideias que quer veicular e que, neste momento, são as vencedoras na "correlação de forças" no jornal.


O pluralismo não está garantido com dois ou três "esquerdistas" em roda quase livre.


Não senhor, estes até fazem o jogo dos restantes "liberias " e outros que tais.


A alegações de sempre do senhor director em "defesa" de um jornal "independente" e de que em Portugal não há "tradição" de jornalismo "alinhado" não pegam.


Fazem parte da "tradição" dos hipócritas "brandos costumes", sinal de fraqueza cultural.


O culpado fui eu ? Foi sim !


Esta a pergunta de José Manuel Fernandes,hoje no Publico, num pequeno e ufano texto acerca da sua participação nas campanhas contra os exames nos idos de 1975.


Sim, o JMF foi o culpado e percursor desta bagunça. Ele e muitos outros ex-UDP, ex-AOC, ex-MRPP e quejandos ex, os quais, na altura, foram à conquista do "aparelho de estado" designadamente nas escolas e no pobre e mastodontico Ministério da Educação.
Foram eles que, destacados das escolas, fizeram parte das comissões de exames, das comissões de reforma disto e daquilo e , irresponsavéis, fizeram também as asneiras que nós sabemos.
Fizeram e fazem. Mas evoluiram. Só os burros é que o não fazem, dizem eles. Na maioria dos casos dizem-se PS ou PSD, mas eles querem é governar a vidinha. Os menos espertos ainda pululam pelos gabinetes ministeriais. Os mais espertos andam por aí em posições importantes :Deputados, Autarcas, Directores de Jornais ou até Presidentes da Comissão Europeia.
Razão tem Medeiros Ferreira num post no Bicho Carpinteiro, apropriadamente chamado O Jardim Infantil da Revolução, quando diz que eles "hoje defendem o fim do modelo social europeu como ontem defendiam o fim dos exames".

Acrescento eu que eles, na altura, subíta e entusiasticamente, debitaram as obras completas de Marx e Lenine tal e qual como hoje debitam os expoentes do liberalismo e outros "direitismos".
Não é o fim da história é somente a sua repetição.








Ensaio sobre a cegueira


Consta que Paes do Amaral, ex-patrão da TVI, anda por aí a comprar editoras.
Chegou agora a vez da Editorial Caminho, desde sempre conotada com o PCP, a qual conta, entre os seus escritores, com Alice Vieira, Sofia e Saramago.
Ao contrário do que terá acontecido com outras empresas, os patrões desta não rejeitaram o assédio, tendo o processo levado à dispensa de cerca de 35 pessoas.
Também, ao contrário do que sucedeu noutras casas, não consta que os seus escritores se tenham indisponibilizado para continuar com o novo patrão.
Será que Saramago já sabe que irá ser vendido aos espanhóis num projecto ibérico e por isso não levanta a voz do chão?
De qualquer modo admiro-me que o PCP ou a CDU ( é tudo a mesma coisa!) não promovam uma manifestação espontânea à porta da editora para assobiar os gestores que despedem sem dó nem piedade a fim de realizarem altas mais-valias.
Em casa de ferreiro espeto de pau!

O Trigo e o Joio


Aqui há tempos li, algures, uma citação onde se dizia que os editores de jornais eram aquelas pessoas que separavam as boas das más notícias e publicavam as más.


Lembrei-me disso porque La Feria disse ao JN "Tenho 40 anos de Teatro, já aprendi a separar o trigo do joio".


E a escolher o joio, digo eu.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Sol e Sombra


Mário Ramires disse, no Sol, que " a direita não está em crise,este é que não é o seu tempo".


Como não é o seu tempo a direita, apesar de não estar em crise, fica ilibada de qualquer culpa junto do seu eleitorado, leitor do Sol.


Bem visto . Inteligente . 19 valores. Como diria o perspicaz ex-director da maioria dos jornalistas do Sol. (Não gosto de dizer Professor Marcelo porque me lembro daqueles anúncios que distribuem à saída do Metro a publicitar o Professor Karamba ou o Professor Bambo ou o...)


De qualquer modo eu proponho um pequeno jogo e alterar a ordem das palavras de Ramires e adicionar um q.b. de Sol.


Ficaria assim: O Sol não está em crise esta é que não é a sua direita nem o seu tempo.


Assim estaremos mais perto da realidade.


O guloso e o desejoso


Numa Crónica Mista da passada semana o director do Publico, critica o ex-assessor de Jorge Sampaio, João Gabriel, por este ter publicado na contra-capa do seu livro "Confidencial- a década de Sampaio em Belém" uma fotografia do ex-Presidente a ajeitar o nó da gravata do próprio Gabriel. Para além das picardias entre jornalistas Fernandes aproveita a sua crónica para tentar apoucar Sampaio. A esquerda, seja qual for a coloração tem de ser desgastada, sempre ! Nem que seja, como é o caso, com ninharias.

O senhor director do Publico que, nos mentideros, chegou a ser dado como assessor de Cavaco aquando da sua eleição, bem gostaria que alguém lhe ajeitasse o nó da gravata - Cavaco ou Belmiro estavam mesmo a calhar!

O Passado e o Presente


No passado dia 23 de Julho de 1976, faz hoje precisamente 31 anos, tomou posse o primeiro governo constitucional cujo primeiro-ministro foi Mário Soares.

Olhando atentamente a foto do Publico de hoje, sobressai o chefe do governo - todos os outros presentes passam a segundo plano, cinzentos.

Na pose sobranceira, no ar de alta superioridade, está inscrito todo um percurso, todo um programa que se concretizou paulatinamente nos últimos 31 anos.
E nós, na altura, não vimos o que agora vemos claramente na foto.

Palavras para quê - é o nosso maior artista!














Três livros, seis escritores






Henry James em "O Mestre" de Colm Tóibín
Turguéniev em "O Crepúsculo do Amor" de Robert Dessaix
Dostoievski em "O Mestre de Petersburgo" de J.M. Coetzee

Draughtsman's Contract

Música de Michael Nyman
Coreografia Elisa Monte
Icetheatre

sábado, 21 de julho de 2007

As duas vidas de um colunista


Leio a Sábado há duas ou três semanas e, sinceramente, tem-me parecido um pouco melhor que a Visão. A Visão está a dedicar demasiado espaço aquilo a que os jornalista designam de "sociedade" e "lazer". Contudo, a revista do grupo do Correio da Manhã, não é isenta de mácula tendo-se pecipitado,em editorial, quanto ao decreto-lei de regulamentação da IVG o qual não oferece dúvidas quanto à ilegalidade do aborto praticado em clínicas não licenciadas especificamente para o efeito. Aceito que tenha necessidade de encher a página e poderá não haver assuntos que cheguem.

Esta semana ao ler a coluna de um tal Alberto Gonçalves,"sociólogo",de quem nunca tinha ouvido falar, deparo com este saboroso naco de prosa: "Uma pessoa admite os avanços da idade quando lê diariamente notícias sobre o Second Life e se sente TÃO À VONTADE NA MATÉRIA COMO AUGUSTO SANTOS SILVA NUMA DEMOCRACIA."

Mas o que é isto? A propósito da sua ignorância quanto ao Second Life e para contar as peripécias na sua iniciação o senhor aproveita para insultar um ministro afirmando que este não é democrata? Boa piada!

Na realidade Alberto Gonçalves não pode entrar na Second Life pois ainda não tem as bases minímas da primeira, educção,nem sequer um módico de ética.
Já no mesmo número da revista fora acintoso para Regina Guimarães em resposta a um comentário desta à sua coluna da semana anterior.

É assim,estes senhores para ganharem mais uns tostões com as colunas não se poupam a esforços para encontrarem efeitos bombásticos e serem apreciados pelos "segmentos de mercado" onde se movem ou pretendem insinuar.
Apesar de tudo Alberto Gonçalves há muito que vive num mundo virtual.
Aí repouse em paz e viva muito feliz!

PC e BE, partidos de oposição, sempre!


Cómodamente estes partidos, quer nas autarquias quer a nível nacional, não querem nem se vislumbra quando quererão vir a ser poder.

Isto ao contrário da direita com o CDS sempre desejoso de um entendimento com o PSD.

È mais fácil uma politica de critica e contestação aos governantes. Pensam eles que assim sempre tiram mais dividendos.

Daí a não querem fazer coligações com o PS. É tão díficil fazer entendimentos e assumir compromissos!

Mas o eleitorado, especialmente a partir da hecatombe Santana, está a chegar à conclusão que estas atitudes são anti-patrióticas e conduzem directamente a governos da direita ou ao populismo mais rasteiro.

A este propósito vejam o interessante artigo de Rui Tavares no Pobre e Mal Agradecido.

E, por favor " POUPEM O ELEITORADO DE ESQUERDA A MAIS ESTA DEMONSTRAÇÃO DA INCONSEQUÊNCIA E SECTARISMO DOS SEUS ELEITOS".

Porto,Porto








Ícones para todos os tempos


quinta-feira, 19 de julho de 2007

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Sem sombra de pecado


A independente Helena Roseta vem comentada com perspicácia no Kontratempos.
A propoósito de independentes devo dizer que tenho medo dos justiceiros e impolutos. Lembro-me sempre do defunto PRD do Sr.General Eanes e Senhora. Viram no que aquilo deu? Tão venais quanto os outros!
As estruturas organizativas dos independentes ainda são mais ditatorias e centralizadas que as dos partidos, pois elas estão práctica e exclusivamente centradas no "candidato".
E eles estão tão traumatizados com as organizações de proveniência que, inconscientemente, reproduzem-na ponto por ponto.
Terão, forçosamente, de ser feitas grandes alterações dentro dos partidos! Haverá coragem?
Atenção! Se não se fizer essa revolução vão criar-se condições para o aparecimento de governos de iniciativa presidencial ( e Marcelo pode, finalmente,ascender a primeiro-ministro) ou para o surgimento de populismos no mais puro estilo Berluslopes.

Festival de Almada - Último dia


Para finalizar "A Charrua e as Estrelas" de Sean O'Casey com encenação de Bernard Sobel co-produção da Companhia de Teatro de Almada e Teatro dos Aloés.


Falhou - encenação banal,não seria necessário ir buscar encenador "lá fora" pois temos cá muitos e melhores.


A cenografia estilizada,não realista,não jogou com os adereços e figurinos.


A prostituta/fadista, anacrónica, também não teve piada - uma concessão de Sobel aos autóctones.


Os actores precisam de aulas de voz e dicção.Que tal,para o ano um semináriozinho?


Pelo tema da peça pareceu-me uma factura a pagar ao poder autárquico.


Assim como não há almoços grátis,também não há teatros grátis. Por muito azuis que sejam!


Para o ano haverá mais. Espero que melhor! E vejam teatro durante todo o ano.




Ninguém me agradece por eu andar aqui a sujar as mãos?


No Portugal dos Pequeninos e no Bicho Carpinteiro muito se aprecia a "personalidade" de Paula Teixeira da Cruz. Será por discursar com voz grave,pausada, parecendo que está a dizer coisas importante e profundas quando diz banalidades? Sempre com ar grave e superior! Não sei e gostaria que alguém me esclarecesse. Espero que não seja por ser casada com quem é. Seria o cúmulo!

Atribulações de gente de bem


Então não é que o engracadissimo Nuno Melo apelou a Telmo Correia para que reconsidere na decisão de abandonar a liderança do grupo parlamentar do CDS.

E qual o argumento? Imaginem só... que as eleições intercalares em Lisboa nada têm a ver com o grupo parlamentar, este tem a ver sim, mas com as eleições legislativas.

O inverso, valeu sómente para antes do descalabro, altura em que se dizia que,para penalizar o governo, não se deveria votar PS nas eleiçoes da capital.

Coerência absoluta!

Referiu ainda que se deve elogiar o desempenho de Telmo pois foi à luta e deu o peito à bala.

Mal! Que fosse à luta está bem. Mas dar o peito à bala não pode ser . Deveria saber defender-se e a bala deveria desviar-se ligeiramente para a esquerda.

A vida atribulada de Telmo, Nuno e, acima de tudo, do pobre Paulinho.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Enquanto o patrão reflecte ...




O Bartoon de Luis Afonso no Público de hoje. Sempre certeiro !

Mário de Carvalho


Prémio Internacional - Em Itália


Homem discreto, não utliza "soundbytes" para atingir as primeiras páginas

Mulheres de Atenas

As dúvidas da DGS


Ou eu muito me engano ou a Direcção Geral de Saúde está a querer entrar em guerra com o Governo.

Será que o Sr. Director está cansado e pretende retirar-se ? É que parece estar a pôr-se a jeito.

Segundo ouvi no Rádio Clube a DGS tem dúvidas quanto ao facto de se puderem fazer legalmente abortos em clínicas privadas não licenciadas para o efeito.

A mim parece-me claro que não se pode. E se tal acontecer os tribunais é que, como sempre, mal ou bem, terão de se pronunciar.

Não sei porquê isto cheira-me a alta provocação.

E lembrar-me que o Sr. Director foi condiscípulo do Professor mais famoso do país e seu "consultor para assuntos médicos" - fico logo de pé atrás ( diria melhor dois pés atrás)!


Paulo a reflectir


Paulo Portas diz que vai agora reflectir sobre as condições do exercício da política em Portugal.


Pelo que me parece, e Nobre Guedes já ameaçou, veladamente,prepara-se para fazer o discurso da vitima da cabala, do assassínio de carácer e outra rábulas.

Será que dois anos sem fazer nada não lhe chegaram para reflectir?

Na realidade era melhor que fosse fazer politica para qualquer outro país.

Proponho "aulas" e esqui nos Estados Unidos.

Aquilo é outro país e estão muito necessitados de gente inteligente e trabalhadora

Helena sempre zangada

Porque será que, quando Helena Roseta fala nas televisões, parece sempre muito zangada?
Com tudo e com todos. Provavelmente - com a vida?
Destila azedume.
Como diria a minha avó, parece que todos lhe devem e ninguém lhe paga.
Concedo que não gosto daquele optimismo apatetado dos politicamente correctos.
Mas, nem tanto nem tão pouco!






Festival de Almada - Mais um Romeo and Juliet que não fica para a história


Encenação do lituano Oskaras Korsunovas.

Cenografia bastante interessante e funcional.

Algumas "trouvailles", algum mau gosto, algumas soluções imitando o pior do "boulevard", Kitsh quanto baste.

A badalada trasladação do enredo para "pizzarias" não acrecentou nada de novo.

Interpretações "esforçadas"

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Eleições e reflexões


62,61% de abstenção é caso para reflectir. Mesmo o vencedor. Mesmo o primeiro-ministro.


Sobretudo o primeiro-ministro !

Comendador vem de comer?


Se não vem, parece.


È que não basta comer do erário público. Também nos come por parvos.

A nós e ao Governo.

Então não é que o mecenas, um mãos largas, vai deixar-nos entrar no "seu" Museu à borla, até ao fim do ano.

È tão bom sermos uns "mãos largas" com o dinheiro dos outros.

Até parece que chegámos à Madeira!

Pacheco,a vida desgraçada de um especialista em propaganda ( II )


E que vida ! Não ouvi os seus comentários na televisão mas,pelo que li no Abrupto, a sua vida é mesmo desgraçada! Para baralhar, baratinar os leitores, e lançar cortinas de fumo para esconder a derrota da sua direita, é prodigioso nas "ilações" que tira baseando-se em sinais que só mesmo ele vê.Concedo que Vasco Graça Moura e o inefável director do Publico também possam ver. Que dor de corno!

A derrota dos pavões


Marques Mendes e Fernando Negrão


Paulo Portas e Telmo Correia


Festival de Almada - Mediania e mais mediania




E continua o festival...


Mauro Bigonzetti trouxe um Romeo and Juliet a tresandar a "já visto" , muito longe do brilhantismo com que há uns anos coreografou para o Ballet Gulbenkian. Então aquele final foi digno de Las Vegas ou de ....La Feria!


"Sete contra Tebas" faz-nos reflectir sobre qual o modo mais eficaz de,hoje em dia, encenar os clássicos.Este não foi de certeza absoluta. Diogo Dória igual a ele próprio nos tiques e nas vozes já não convence.Cenário interessante que poderia ter sido ponto de partida para uma encenação imaginativa.

Finalmente as Marionetas de Água do Vietname lembraram-me aqueles espectáculos "folclóricos" para turista ver.Tolerável e com algum interesse por ser fora do comum.




sexta-feira, 13 de julho de 2007

O PUBLICO CHEIO DE MEDO


Há uns dias que me apetece escrever sobre as vicissitudes do nosso Publico.

Confesso que não o tenho feito porque começo a estar farto.

Do jornal,do director,do conselho editorial,de alguns jornalistas, dos patrões, de alguns leitores e de brincadeiras como aquela com a ERC e as fotografias de primeira página.

Agora vêm os leitores a apoiar com lamentos "delicodoces " estilo "Estou convosco" e universitárias citações em francês "Plus ça change plus ça se rèpète".

Acho esta estranha coligação altamente sinistra.

Só faltavam os militares e a Igreja Católica que se vieram, finalmente, juntar.

"Les beaux esprits se rencontrent",digo eu.

No meio desta "bagunça" quero elogiar José Miguel Júdice pelo bom artigo de hoje no referido jornal e intitulado "Apologia da ética da responsabilidade" e referir que não me parece que os jornalista tenham de ter medo das medidas governamentais,eles têm é de ser responsáveis por aquilo que escrevem e não mero veículo daquilo que os partidos os mercados e as "agências de comunicação" querem divulgar. Mas são simples mensageiros,demasiadas vezes, umas por seu próprio interesse outras por ingenuidade e outras ainda por falta de profissionalismo.

Mas do que os jornalistas,designadamente os mais novos, têm de ter medo é dos patrões que utilizam a precaridade do emprego como forma de os manipular a seu contento. E quanto a isso os Publicos exemplos são mais que muitos.

Na realidade este país está a precisar de muita ética.Mas isso não pode fazer parte de nenhum plano nem de estabilidade nem tecnológico. Ética em todas as frentes : politica,económica e judicial. Se asim fosse não precisaríamos de entidades reguladoras para coisissima nehuma.

Mas quanto a isso,infelizmente,não sejamos ingénuos pois,como diria a famosa apresentadora, " a ética não paga almoços"

Psicanálise dos Contos de Fadas *


"Conta mais uma vez Zita"


Afinal não queria dar publicidade à sra. mas não resisti a este cartoon do António Jorge Gonçalves.


* Titulo de um livro do psicólogo Bruno Bettelheim. Realmente trata-se de um caso de psicologia

O Chico Esperto


Acabo de ouvir Nuno Rogeiro no RCP. Diz ele que estas eleições em Lisboa serão uma derrota para o PS se não conseguir "uma maioria sólida" no próximo Domingo, isto é 40%.

Nas sondagens o PS nunca conseguiu,nem de longe, esse valor,logo a previsão de Nuno é absolutamente certa e segura e demonstrativa de grande inteligência .O homem já acertou antes do tempo,ouvi-lo-emos na próxima segunda-feira. Como cortina de fumo para iludir o hipotético estouro de Mendes e do PSD está bem visto,sofisticado e discreto. Como o próprio diz na Sábado o melhor é ir ao barbeiro. Eu sugiro que se dedique à promoção de concertos de "world music",talvez aí seja mais bem sucedido.No comentário politico "jamais", já temos quota que chegue de chicos espertos.

Revista da Blogosfera


Coisas interessantes sobre Cavaco ( Zero de Conduta), o Publico (Geração Sessenta) e Zita Seabra ( Hoje há Conquilhas e Portugal dos Pequeninos) . De qualquer modo,no que diz respeito a Zita não estou de acordo com o Portugal dos Pequeninos - não há que voltar ao assunto - o que a senhora quer é publicidade.Elo de ligação :Um dos padrinhos da conversão de Zita foi João Carlos Espada, José Manuel Fernandes gostava de ser Espada e Cavaco gostava de ser Presidente da Républica.

Festival de Almada - Continuação na média




"Uma peça de teatro" do sueco, actor de Bergman, Erland Josephson. Encenação banal.

Cenografia e representação idem. Texto já algo "batido".

"Gulliver" do chileno Jaime Lorca, segundo Jonathan Swift,que também encena e interpreta com Teresita Iacobelli. Bom teatro de marionetas.

Travelling Birds Sigur Ros as played by Kronos Quartet

soma-tizando

Musica de Clint Mansell e Kronos Quartet

Heitor Villa-Lobos - Choros - MS3

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Festival de Almada - tg STAN


O grupo já é conhecido e credenciado. Encenações muito originais . Lembro-me de como há mais de 10 anos fiquei fascinado com "Um inimigo do povo" de Ibsen. Mais tarde, salvo o erro, voltaram ao Festival com "Private Lives" de Noel Coward. Desta vez continuam fiéis às suas especificidades na encenação e interpretação ( Jolente De Keersmaeker e Tiago Rodrigues ). O texto é de José Luis Peixoto e não me pareceu suficientemente trabalhado para cena. Provavelmente foi minha incapacidade de compreensão e avaliação.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

A bomba não vai para o paraíso


A bomba Inteligente de tanto acordar assim ainda vai acordar...assada.

Desta vez vem fazer uma excelentíssima declaração de voto em Telmo Correia reconhecendo embora que "pode não ter funcionado muito bem na rua, com as pessoas (quem funciona nessas circunstâncias no minímo aterradoras?),mas gostei de o ouvir no debate e isso chega perfeitamente para votar nele".
Quem funciona nessas circunstâncias no minímo aterradoras?

Pois é.

O Povo é assim, feio, porco e mau.Nada sofisticado.Nem sabe dar um só beijinho!

Então a decisão de um voto num candidato baseia-se num "gostei de o ouvir no debate"?

A Bomba pode ser muito inteligente mas não engana ninguém
Bomba de Carnaval !



VGM versus VGM


Acabo de receber o seguinte mail :

Estão a brincar comigo ?

VGM grande homem de letras ?

Então não é um politico, militante e fanático apoiante do nosso partido ?

Não me baralhem

FN

Vasco Graça Moura - Um grande homem de letras


Vasco Graça Moura terá afirmado que "neste panorama pouco animador, só a candidatura de Fernando Negrão contrasta fortemente com as outras. Inspira tranquilidade e confiança"

Anoto Sublinho Repito INSPIRA TRANQUILIDADE E CONFIANÇA

INSPIRA TRANQUILIDADE E CONFIANÇA

Já estou
INSPIRADO
TRANQUILO
CONFIANTE

Vasco Graça Moura - Um grande homem de letras