"Como imaginar que as direcções editoriais dos orgãos de comunicação social são compostas por pessoas sem preferências politicas e ideológicas, que os seus proprietários não têm interesses que gostariam de ver satisfeitos e que nada disso se reflecte no conteúdo noticioso? Mas o debate em Portugal sobre estes temas permanece num mundo de "faz de conta". È um mundo em que se espera imparcialidade, neutralidade e equilíbrio de todos os orgão de comunicação social...
...Mas suponho que teremos de ser tolerantes. Uma das coisas mais curiosas que me ficaram das minhas raras interacções com responsáveis politico-partidários é a sua tendência para a obsessão com a comunicação social, com a perseguição que sentem ser-lhes movida pelos jornais ou pela televisão, com as alegadas distorções e manipulações das sondagens ou com o que está por detrás das opiniões de malévolos comentadores. Mas compreendemos que este é, afinal, o "mundo real" dos politicos ( e, em grande medida, de muitos jornalistas) , só ocasionalmente entremeado por alguns indicadores estatisticos e umas visitas "ao terreno" organizadas pelas estruturas locais dos partidos."
Pedro Magalhães no Público
...Mas suponho que teremos de ser tolerantes. Uma das coisas mais curiosas que me ficaram das minhas raras interacções com responsáveis politico-partidários é a sua tendência para a obsessão com a comunicação social, com a perseguição que sentem ser-lhes movida pelos jornais ou pela televisão, com as alegadas distorções e manipulações das sondagens ou com o que está por detrás das opiniões de malévolos comentadores. Mas compreendemos que este é, afinal, o "mundo real" dos politicos ( e, em grande medida, de muitos jornalistas) , só ocasionalmente entremeado por alguns indicadores estatisticos e umas visitas "ao terreno" organizadas pelas estruturas locais dos partidos."
Pedro Magalhães no Público
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