domingo, 10 de fevereiro de 2008

E de Alegre se fez Triste...


O POLíTICO

"... Alegre pensa em coisas mais vagas como "criar um mecanismo de debate" e uma "corrente de opinião" no próprio partido, para"quebrar" a tal "muralha de betão armado", e talvez, como na campanha para a Presidência ou na campanha de Roseta para a Câmara de Lisboa, em apadrinhar de longe um "movimento de cidadãos", éfemero e confuso, que, sem ele evidentemente perceber, é a versão pacífica e moderna da "Maria da Fonte".
Sucede que falta uma razão às razões de Alegre: o vazio ideológico e programático do "alegrismo".
Vasco Pulido Valente no Público

O POETA
"O Prémio D.Dinis da Fundação Casa de Mateus foi este ano atribuído a Manuel Alegre pelo livro de poesia Doze Naus... O prémio tem prestígio, o juri é de peso, o poeta é consagrado, e colocar objecções ao seu processo de canonização passou a ser uma heresia. Mas o livro,esse, é um sério obstáculo à festa prometida e, para não perturbar tão glorioso momento da instituição literária, o melhor seria declará-lo não existente.
...Inclinando-se com reverência para a autocelebração enfática, a poesia que nos oferece este livro não se satisfaz senão imaginando que é um performativo do inefável ou que é consubstancial ao mundo....Mas, com meios que não vão além de simbolismos de pacotilha e eufonias de salão, bem pode Manuel Alegre invocar o mar, convocar tempestades e evocar ondas que nem a mais leve brisa por aqui passa, quanto mais "um cheiro de alfazema e de salgema""
António Guerreiro no Expresso

E de Alegre se fez Triste... figura!

1 comentário:

Nuno Góis disse...

Quando de Alegre se faz patético é muito triste. E realmente, não acredito que alguém ainda tenha paciência para este manuel que nem a si próprio se encontra.
Como será que este homem quererá ser lembrado na posteridade ou já amanhã?