O general Loureiro dos Santos pôs o país dos "media" em polvorosa, ao admitir que militares "jovens" , revoltados com as perdas de regalias e de estatuto social, possam fazer "disparates" graves para a democracia. Uma manifestação de tanques? Um golpe de Estado? Que não. Podem dizer umas coisas desagradáveis aos políticos, ou tomar iniciativas de "agitprop" de grande impacte. A insensibilidade do PS às questões próprias dos militares é proverbial. Não admira que estes tenham razão em algumas das queixas. Mas Loureiro dos Santos é um chefe militar.
Se houver militares, jovens ou não , a fazerem "disparate" grave para a democracia, certamente não espera, nem defenderá que fiquem impunes.
Fernando Madrinha no Expresso
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