José pacheco Pereira,a partir de um artigo de Eva Cabral, no Diário de Notícias, intitulado “Mota Amaral apontado para as eleições europeias”.
Excerto:«[...] Mais fontes anónimas emitindo meras opiniões políticas. Por que razão são anónimas? Têm medo que os matem numa esquina? [...] Na verdade, muito do jornalismo político é feito por cinco amigos (cujas posições são conhecidas e que estão sempre dispostos a dizê-las anonimamente, não vá porem em causa o seu lugar de deputado ou as aspirações ao seu lugar de deputado...), um telemóvel e muito, muito, vento. [...] Um pessoa, um blogue, uma blague, passou à categoria de multidão, a ser “sempre referenciados”. Se eu quiser até posso propor a Dama das Camélias ou o Morgado de Fafe que espero que não me tomem a sério e coloquem nos jornais. Ah! e já agora, anonimamente, eu também posso argumentar que a Dama tem o “handicap” de estar doente e o Morgado de ter vícios. Isto chama-se ruído, não tem qualquer valor informativo. Repito o que já disse antes: se a maioria dos portugueses soubesse efectivamente como são feitas as “notícias”, não comprava um jornal, não via um noticiário, a não ser como entretenimento, ou como obra de ficção.»
Citado por Eduardo Pitta no Da Literatura
Citado por Eduardo Pitta no Da Literatura
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