"...É por isso estranha e incompreensível a ausência do Presidente da República das cerimónias fúnebres de hoje. Muito mais do que uma resposta pessoal a divergências acesas que se conhecem, o que está em causa é a vénia institucional que o Estado deve a um dos seus mais prestigiados cidadãos... Se a morte de Saramago merece o luto nacional, o dever do Presidente é esquecer querelas do passado, abdicar de eventuais estratégias destinadas a criar simpatias nos católicos mais ortodoxos e, como mais alto representante da nação, associar-se às cerimónias. Manter as férias e esquecer a importância do que está em causa, com fazem Cavaco e também Jaime Gama, ou preferir uma simples reunião patidária, com acontece com Passos Coelho, são apenas tristes exemplos dum país que não sabe enaltecer o mérito dos seus melhores..."
Editorial do Público
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