sábado, 5 de junho de 2010

Perturbações Sortidas



"É também por isso que mente sem vergonha e nunca, ao longo da sua vida pública, e também da sua vida privada, se sentiu ou sentirá tolhido por qualquer escrúpulo ético."


Zé Manel (Fernandes, ex-director do Público)

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Sócrates não teve, nem terá, qualquer imperativo ético, seja na vida pública ou na privada. Kaputt, finito, over and out. Provavelmente nem será humano, tal a malignidade que transporta no seu interior. Isto dito pelo cidadão que ofereceu o seu jornal para campanhas de assassinato de carácter e para uma conspiração destinada a influenciar as eleições Legislativas com origem na Presidência da República. Isto declarado pelo caluniador que foi desmentido pelo presidente executivo da Sonaecom acerca da alucinação onde se imaginava a causa do falhanço da OPA belmiriana sobre a PT. Vale tudo no reino da pulhice.

É interessante, do ponto de vista zoológico, ver a perturbação que Sócrates conseguiu infligir, bastando continuar igual a si próprio, num público-alvo determinado: canastrões na casa dos cinquenta, sessenta e setenta que têm o rei na barriga e se apresentam completamente desmiolados. Seja como for, quando a opinião tece considerandos difamatórios acerca da vida privada, ultrapassou-se o Rubicão.

Não sei o que o Zé Manel sentiria se fosse alvo de uma acusação que atingisse as suas relações pessoais, familiares e de amizade, que não tivessem qualquer ligação com os conflitos e polémicas nascidos da actividade profissional e política. Mas sei que atacar o carácter de alguém é uma exuberante manifestação de impotência. Geralmente, só calhandreiras e ressabiados é que têm estômago, e tempo, para andarem pela cidade a bater merda com dois paus.

Val no Aspirina-B

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