Cuido já estar inscrita na memória histórica das cidadãos (cf. Vias de Facto) a célebre epístola de Vasco Pulido Valente (VPV) a Clara Ferreira Alves (CFA). Serviu acima de tudo para lhe enfiar umas chapadas de capital simbólico e insultá-la pelo que facto de, tal como ele, não ter Pulido Valente no apelido (palavra de honra) e, ao contrário dele, não pertencer àquela elite rançosa e tribal de Lisboa. Nestas merdas – o que por exemplo não acontece com o terrorismo israelita e a resistência islâmica – sei de que lado estou: torço pela Clara até às últimas consequências e i got a feeling de que não sou o único, embora a crítica ressabiada (mas muito à vontade com Agamben) não se encontre propriamente em vias de extinção. Portanto, apoio incondicional à Clara – tal como o BE procedeu com Alegre – e, se for preciso, retiro o terço de madeira que tenho no retrovisor do carro e enfio lá uma placa com o seu último grande desabafo: «eu pessoalmente estou farta de dar o meu contributo para salvar a Pátria». Como eu te percebo, bebé.
Excerto de um texto de Tiago Ribeiro no Cinco Dias
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