segunda-feira, 18 de maio de 2009

Identificação De Um Que "Não é de Esquerda"


Já há muito ouvia na blogosfera vozes críticas de Paulo Tunhas.
Não conhecia nem sabia o que o senhor fazia nem nunca frequentei blogue/s onde escreveria.
Pensei que fosse um daqueles caceteiros direitistas, que pululam pela bloga, sedentos de crónicas nos “Correios da Manhã”, ou nas tertúlias de pseudo-comentaristas, politicamente empenhados, que enchem as televisões.
O nome também não ajuda nada, põe-nos logo de pé atrás, nem sei porquê.
Soube, entretanto, por intermédio de conhecimento comum, ser filósofo e que valeria a pena ler.
Esperei, não ansiosamente, pela anunciada crónica no “i”.
Crónica muito hábil, onde pretende, logo à partida, afirmar-se de direita embora de um modo algo dissimulado.
E não teria necessidade disso. Porque não ser directo, frontal e afirmativo?
Dizer que a “direita é mais avessa à paixão politica” ficou por provar.
Bem como a outra tese que “a direita duvida, na maioria dos casos – e nalguns deles duvida com imensíssima razão – da sua própria bondade” também ficou por provar.
Destas “teses” infere que o seu amigo, o tal que gostava dele “apesar de seres de direita” não o estaria a ameaçar neste contexto, mas se ele fosse outro…
Qual? Ficou por esclarecer.
Coisa que, insinua Tunhas, e deduzimos nós,não aconteceria se os posicionamentos políticos fossem invertidos.
Por tudo isto o filósofo declara que “…por essas e por outras é que “não é de esquerda”.
Como queria, desde o princípio, desesperadamente, demonstrar.
Não me convenceu esta (não) definição “pela negativa”.
Espero ir ficando esclarecido em próximas crónicas.
“Apesar de…”


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