Procedimentos
Sempre me habituei a ler as crónicas de António Barreto com muito interesse e respeito, por longos anos de opiniões descomprometidas e, quanto a mim, certeiras e honestas, como setas em alvos, e muitas vezes incómodas.
De há algum tempo para cá tem assumido um estilo semelhante a Medina Carreira, ou seja está tudo mal, tudo horrível, nada tem conserto.
Particularmente a última crónica que publicou no Público deixou-me tão desconfortável, tão espantada pelo arrazoado de opiniões desconexas, desfasadas e ultrapassadas, numa tal cegueira e em contradição com o que já defendera, que nem sei o que pensar.
Os manuais de procedimentos têm vantagens e desvantagens, que podem ser transformadas em ridículo sempre que se queira. Mas são feitos para que haja uniformidade nos procedimentos, para que as normas sejam idênticas e cumpridas da mesma forma por toda a gente. É um dos objectivos de quem está perante uma prova, ter as informações o mais detalhadas possível, todos perante as mesmas circunstâncias. Em qualquer laboratório são essas normas e esses manuais que garantem que todos procedam seguindo os mesmos rigorosos critérios, permitindo resultados fiáveis e reprodutíveis.
Quanto à forma como António Barreto se refere aos professores e à sua cruz diária, à dificuldade do ano e ao autoritarismo da Ministra, foi a melhor maneira de deitar para o lixo qualquer hipótese de reforma que contrarie o poder instalado na escola pública, fantástica que estava e tem estado nestes últimos 30 anos, em rigor, exigência, disciplina, etc.
A crónica de António Barreto demonstra, mais uma vez, que alguém que se queira importar e lutar para mudar qualquer coisa., tem a total incompreensão de todos, mesmo de quem sempre defendeu precisamente o caminho de maior exigência e melhor trabalho nas escolas.
Foram feitos erros, sem dúvida, mas assistimos, nesta legislatura, a uma honesta tentativa de exigir mais e melhor da escola, talvez a única desde o 25 de Abril.
Sempre me habituei a ler as crónicas de António Barreto com muito interesse e respeito, por longos anos de opiniões descomprometidas e, quanto a mim, certeiras e honestas, como setas em alvos, e muitas vezes incómodas.
De há algum tempo para cá tem assumido um estilo semelhante a Medina Carreira, ou seja está tudo mal, tudo horrível, nada tem conserto.
Particularmente a última crónica que publicou no Público deixou-me tão desconfortável, tão espantada pelo arrazoado de opiniões desconexas, desfasadas e ultrapassadas, numa tal cegueira e em contradição com o que já defendera, que nem sei o que pensar.
Os manuais de procedimentos têm vantagens e desvantagens, que podem ser transformadas em ridículo sempre que se queira. Mas são feitos para que haja uniformidade nos procedimentos, para que as normas sejam idênticas e cumpridas da mesma forma por toda a gente. É um dos objectivos de quem está perante uma prova, ter as informações o mais detalhadas possível, todos perante as mesmas circunstâncias. Em qualquer laboratório são essas normas e esses manuais que garantem que todos procedam seguindo os mesmos rigorosos critérios, permitindo resultados fiáveis e reprodutíveis.
Quanto à forma como António Barreto se refere aos professores e à sua cruz diária, à dificuldade do ano e ao autoritarismo da Ministra, foi a melhor maneira de deitar para o lixo qualquer hipótese de reforma que contrarie o poder instalado na escola pública, fantástica que estava e tem estado nestes últimos 30 anos, em rigor, exigência, disciplina, etc.
A crónica de António Barreto demonstra, mais uma vez, que alguém que se queira importar e lutar para mudar qualquer coisa., tem a total incompreensão de todos, mesmo de quem sempre defendeu precisamente o caminho de maior exigência e melhor trabalho nas escolas.
Foram feitos erros, sem dúvida, mas assistimos, nesta legislatura, a uma honesta tentativa de exigir mais e melhor da escola, talvez a única desde o 25 de Abril.
Sofia Loureiro dos Santos no Defender o Quadrado
1 comentário:
Obrigada pelo link.
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