Paulo Rangel não podia ter escolhido melhor sítio para uma apresentação pública do seu livro, O Estado do Estado. Nem poderia ter encontrado palco mais adequado para expor os seus dotes de vidente, corporizados em tiradas como «o estado centralista está em crise profunda». A escolha da Madeira, sede da economia mais ferozmente estatizada, da sociedade civil mais arregimentada, do Estado mais tentacular e asfixiante, é mesmo o retrato perfeito da tal política de verdade. Critiquem, mas de olhos fechados ao que vos rodeia – eis a mensagem de Rangel nesta singela cerimónia.E o fabuloso jornal detido a 99% pelo governo regional do soba insular é mesmo o porta-voz perfeito para um tal episódio esquizóide.
Luis Rainha no Blogue de Esquerda
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