...Esse administrador, por quem continuo a sentir amizade e admiração, ensinou-me um provérbio chinês: "só um grande homem pode ter em simultâneo a cabeça nas núvens e os pés na terra".
Definitivamente, nenhum de nós era um grande homem: se eu e o administrador tinhamos a cabeça nas núvens, alguém teria que nos completar com os pés na terra.
Sócrates não é um grande homem.
E na falta de um grande homem, prefiro que à frente do governo esteja alguém com os pés na terra, um lutador, um concretizador, do que um intelectual dado à reflexão teórica, com a cabeça nas núvens.
É frequente, embora lamentável, que os intelectuais desprezem os concretizadores (Pacheco Pereira e Vasco Polido Valente odeiam Sócrates).
Julgarão eles, os da cabeça nas núvens, que nós os vamos considerar "grandes homens"?
Definitivamente, nenhum de nós era um grande homem: se eu e o administrador tinhamos a cabeça nas núvens, alguém teria que nos completar com os pés na terra.
Sócrates não é um grande homem.
E na falta de um grande homem, prefiro que à frente do governo esteja alguém com os pés na terra, um lutador, um concretizador, do que um intelectual dado à reflexão teórica, com a cabeça nas núvens.
É frequente, embora lamentável, que os intelectuais desprezem os concretizadores (Pacheco Pereira e Vasco Polido Valente odeiam Sócrates).
Julgarão eles, os da cabeça nas núvens, que nós os vamos considerar "grandes homens"?
Óscar Carvalho no Perplexo (excerto)
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